(Lisboa...)
Continuo assim. E assim deverei continuar a ser. E a ter que ser. Não o sei de outra maneira. Esta sina que me acompanha e me não deixa ficar indiferente ao que sinto passar-se com outros. Por uma palavra, um olhar, um desabafo ou comentário. A verdade é que mesmo perdendo o fio da meada de muitas vidas, não consigo deixar de estar atento à expectativa de que se cumpra o melhor de cada uma!
E, reconheço, à força de tanto tentar a felicidade, vejo gente a ter que se instalar demasiado cedo. Não na infelicidade mas no desencanto de esta não subsistir às pequenas alegrias passageiras e sucessivos desfalecimentos.
E a verdade é que os tempos não ajudam. E as políticas. E as expectativas. E as saídas. E as relações. E as disponibilidades. E, sobretudo, as capacidades que se vêem reduzidas à gestão do presente.
Começa a faltar poesia em vidas demais!!!
E poetas que desbravem os caminhos do futuro!!!
E poetas que desbravem os caminhos do futuro!!!