quinta-feira, 9 de abril de 2015

Casos de exclusividade e de abuso de linkes!!!!


(Pelas ruas de Leiria)

coisas que me metem imensa confusão...
-como esta notícia que traz de novo à ribalta a relação (ou a confusão) entre os espaços de culto e o tipo de música com permissões a estar presente...
(lido aqui)

-mas mais confusão ainda é a indiferença com que acontecem concertos com determinados tipos de música em espaços que foram de culto (como a Igreja da Pena), é certo, mas que mereciam outra reverência histórica...

(e não tenho nada contra o Entremuralhas (até porque tenho sido um dos clientes!))

Coisas que eu acho...

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Tenho “saudades” do tempo das admonições do Pe. Carlos Silva!!!



(Das ruas de Leiria, roubado a um partido político... por uma causa justa!)

 
Gosto de ritmos. Dos musicais e dos litúrgicos! E é sempre por tentativa que se vai tentando levar os filhos connosco às celebrações que os tempos da fé nos proporcionam. Talvez por isso a primeira participação integral da família numa vigília pascal foi algo que me encheu por dentro e que me fez sentir um verdadeiro patriarca (agora biológico).

E acho que correu bem…até porque se juntaram outros amigos (as redes sociais também servem para juntar a malta a celebrar a fé), ainda em idade activa e com filhos, como os meus, em idades muito activas…

Mas acho que isso foi giro e ficará para sempre nas memórias nossas e dos miúdos (mesmo dos que adormeceram ao colo após terem dado uns ares da sua graça: correndo, saltando e fazendo perguntas ou lançando exclamações mais ou menos incómodas) que perceberam que algo houve de diferente naquela celebração: e não só por ser maior que as habituais!

Gestos diferentes, lume aceso na rua, igreja às escuras que se foi iluminando, velas nas mãos, cânticos e mais cânticos, assim como as leituras, as ladainhas cantadas, um bispo que espalha água, lança palavras amigas e no fim oferece abraços de amizade e de pastor.

Apenas um reparo para algo que faltou... Faltou quem fosse explicando, não tanto aos novos como aos mais velhos, o que se estava a passar, a fazer, a significar, a simbolizar…

Talvez por isso tudo, e outras coisas mais, tive saudades das admonições do Pe. Carlos Silva. Não por serem dele (e como ele  (não) sabia (não) exagerar no tempo e na emoção!!!) mas porque, afinal, nos ajudavam (mesmo, pensando então que não).

Penso que a liturgia e as vivências que nos proporcionam ficam mais ricas quando alguém nos aproxima do que estamos a celebrar!!! Mais do que uma crítica é um pedido: senhores padres que “compõem” o altar, ajudem-nos no caminho que também cada celebração é e pode ser! Só assim se constrói o futuro que  a esperança nos anuncia, percebendo o que estamos a viver ou nos está a ser proposto para ser vivido!