quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Como te disse, ó Diogo! (título inspirado num escrito do Apóstolo Lucas, mas então dirigido a um, tal como agora, Teófilo, quando os Actos eram frutos duma paixão mais ou menos recente mas transformadora qb!)


(Em várias ruas da minha cidade, Leiria)
 
Sou um adepto da amizade. E, como te disse ó Diogo, foi ela que nos permitiu no passado a construção de um conjunto de cumplicidades que tiveram o seu efeito pastoral. E grande, penso. Reconheço a minha deserção. Contudo, a leitura que possa fazer dela também tem elementos positivos que um dia serão tratados com maior pormenor.

Agora, interessa-me sublinhar esta pertença a uma terra que tem gente boa demais, dispersa! Sem consequência. Des(e)respeitada! Qua anda por aí a pintar paredes e a fazer festas de circunstância porque a tradição assim o obriga.

Agora, pensar, inovar, testar, construir, sonhar, desenhar, antecipar. Crer, acreditar, adaptar, celebrar, etc… dá mais trabalho e exige maiores ligações “amorosas”. Entre as pessoas. Das pessoas! Com as pessoas! E, imagine-se, para as pessoas! Este cristianismo está mesmo bem esgalhado, ou não fosse ele o fruto da relação entre Pessoas!

Hoje sei-o, passados muitos anos, e fruto da distância que nos permite, afinal, reconhecer o que, então, nos deu o sucesso (in)consciente nas ruas desta Cidade!