Geração A, mas A de Aeroporto...

 (Madalena, Vila Nova de Gaia)

...esteja descansado meu caro Douglas Copland que lhe não vou roubar o título do seu livro e essa nova classificação. Até que, pelo que li, gosto mais do meu conceito de Geração A!!!

E a verdade é que a coisa nasceu ao contrário. Assim de repente. Comentava-se o caso de mais um amigo , entre tantos outros, que entretanto seguirá para terras estrangeiras para mais um daqueles projectos que, esperemos, lhe traga um futuro profissional mais sólido... que não seja mais uma ocupação ocasional...

E hoje, há que dizê-lo, há uma, ou várias gerações que estão presas por esta indefinição. Profissional mas até mais existencial. Lutaram, estudaram, são licenciados e o futuro permanece adiado. A sua família, a sua casa, os seus projectos, algo que seja mesmo seu sem ser apenas o telemóvel e qualquer página numa rede social.

Na geração de seus pais, mesmo que com grandes dificuldades, tudo acontecia ordeiramente. Agora as suas vidas, raramente, têm nexo. Vai daí, tantas vezes se dispersem por esses países e os Aeroportos sejam um ponto de cruzamento entre quem vai chegando e quem vai  partindo...

E se há crise social, muito mais que os pobres, toxicodependentes e sem abrigo, é esta: a de uma juventude que é obrigada a adiar-se. Uma sociedade adiada. Ou a ser eternamente criança...

Alguém cuida disto!?

Caridade... -filha da puta!

(Braga)

A do padre Borga que diz prescindir do seu ordenado (fraco) porque ganha o seu pão com o seu suor (Conferir a sua presença na Prova Oral do Fernando Alvim)... (atitude verdadeira era viver com o mesmo ordenado dos seus colegas padres e dar o que recebe do "seu suor" para a Diocese...);

A dos jantares de Sem Abrigo!
A dos natais dos Hospitais!
A das mensagens episcopais e presidenciais!

Não é revolta: é azia!!!

53 minutos após... (-Oremos!)

 (Boa vista!!!)

 ... o fecho do dia em que a República fez 100 anos, será muito expressar um único desejo?

"QUE"

Reconheço-o como um dos meus maiores medos!

Que o mundo se vá desnorteando... -não de mim., porque por aí já lá vai;  mas da ordem, do progresso, da paz, da igualdade, da bondade, da justiça, da amizade, da reciprocidade, do Futuro; melhor, da sua concretização para os que hão-de chegar, crescer, viver...

Oremos...

Um problema de Tomates?

(Boavista, mesmo juntinho ao Estádio, na cidade dio Porto)

Não estou em crise democrática. Antes pelo contrário: celebrarei o aniversário da nossa República com a maior da convicções, mesmo que com pouca pompa e circunstância. De qualquer modo o acto de votar começa-me a inquietar. Essencialmente porque os nossos políticos devem achar que a sua existência se deve aos momentos mediaticamente assistidos. Hoje, após longo e aturado debate na Assembleia da República, este após o anúncio do Governo das medidas "drásticas" que terá de tomar, hoje, repito, cheguei à conclusão que todas estas medidas se devem, ao facto de se terem de pagar os submarinos e, supostamente, àquela coisa que o Governo decidiu fazer com o BPN...

O resto da crise é paisagem....

Já agora, que é feito dos tomates dos nossos políticos!?

Era pós-sms...

(Já não sei de onde, mas Portugal de certeza)

...acho piada à expressão. Melhor, às expressões.

A do título foi-me inspirada pelo facebook que pouco a pouco me vai aumentando a minha lista de amigos, APESAR, de os não ver ou falar há muito tempo... -Vamos estando presentes na vida uns dos outros apesar das ausências...

A do grafito fgaz-me lembrar o memso facebook: há por ali demasiada gente feliz... - eu não sei se hei-de acreditar!!!

Tenho de pensar nisto! Beijos e abraços...

Castelo de alternativas...

(Ainda pelo Porto)

Ele há sinas que nos acompanham. Esta, creio, e quero, espero que me tenha acompanhado e acompanhe, assim estou convencido, ao longo da vida.

Provocar. Alternativas.

O mesmo é dizer que não me basta o que me dão. Quero mais e quero que os que me rodeiam queiram, também eles, mais. Quero, no fundo, que queiramos em conjunto. Não simplesmente por querer. Mas querer porque querer é ler a realidade e ser capaz de a antecipar para melhor. Concretizando.

Sou daqueles que ansiava por algo deste género que acontecesse em Leiria. Outras coisas se precisam. Sem a cumplicidade das gentes será difícil. Talvez por isso, queira, por aqui, manifestar esta minha disponibilidade...

Leiria precisa de coisas, mas precisa, essencialmente, de gente alternativa...

Quando penso, penso mesmo!!!

(Boavista, mesmo em frente ao Estádio)

Vou vendo a entrevista de Pilar (viúva de Saramago) na TVi 24: e não deixa de ser "interessante" como, segundo penso, só uma educação religiosa cuidada e profunda ou uma cegueira ideológica, permite tal grau de devoção... -entre uma e outra, sempre prefiro a primeira; -penso ser mais libertadora!!!

(Tudo isto no dia em que me ligaram da Sábado para uma troca de palavras, convicções espero!!!)

Pão e Circo... -e muito mais que isso, graças a Deus!

(Ainda em, Lisboa)

Reconheço que a visita de Bento XVI me está a impressionar, positivamente, se é que isso interessa a alguém. (Interessa-me a mim, desculpem!)

Contudo, devo e tenho de escrever. Eu até sou licenciado em Teologia. Agora, não sabia nem fazia a mínima ideia da quantidade de especialistas existentes em Portugal em questões religiosas e afins. E conhecedores, profundos, do pensamento de Ratzinger. E leitores, assíduos, das suas Encíclicas. E estudiosos, permanentes, da evolução dos movimentos eclesiais.

Quem diria, tantas ideias claras sobre o que o Papa devia dizer e o que a população "devia" sentir...

Imaginar a "nova" Igreja com tal "brain storming" até me... inquieta ainda mais!

 

Páscoa agrilhoada... -ou talvez não!

(Santa Maria da Feira, Algures)

Entre a simples imagem e o título que a acompanha prefiro postar ambos. Para que não haja equívocos, dúvidas ou desconhecimentos.

Continua a ser um dos filmes da minha vida. Não porque tenha inspirado algo em especial. Essencialmente, porque reproduz o que sinto, senti e quero continuar a sentir, sobre a vida em geral e a existência humana em particular.

Se legado há que possa querer deixar aos meus descendentes, e aos que "ajudei" a crescer no passado, pode ser resumido nessa atenção às pequenas coisas que deve presidir ao nosso jeito de ser e, essencialmente, estar na vida. (Verdade!?, ou não!?)

E estas pralavras a propósito de quê!? -Talvez não saiba, ou não queira saber! -Mas ao iniciar esta Semana Santa, apetece-me reafirmar essa certeza duma dimensão que ninguém, por decisão própria e humana  ou, verdade seja dita, por limitação histórico-institucional, poderá eliminar ou sequer negar! Chamo-lhe responsabilidade profética! E esta continua bem viva, assim o queiramos, dentro de cada um de nós. Talvez por tudo isto, desejo e quero que o Cristianismo (Boa Nova) que outra vida nos trouxe não fique agrilhoado ao secundário. Ao, meramente, (a)histórico. Ao, vagamente, espiritual. Ao, inevitavelmente, passageiro. Ao, ingloriamente, virtuoso. Ao, indelicadamente, desumano. Ao, simplesmente, repetitivo.

Maranatá!

Estou quase a voltar...

... ai tou, tou...