(Em várias ruas da minha cidade, Leiria)
Sou um adepto da amizade. E, como te disse ó Diogo, foi ela
que nos permitiu no passado a construção de um conjunto de cumplicidades que
tiveram o seu efeito pastoral. E grande, penso. Reconheço a minha deserção.
Contudo, a leitura que possa fazer dela também tem elementos positivos que um
dia serão tratados com maior pormenor.
Agora, interessa-me sublinhar esta pertença a uma terra que
tem gente boa demais, dispersa! Sem consequência. Des(e)respeitada! Qua anda
por aí a pintar paredes e a fazer festas de circunstância porque a tradição assim
o obriga.
Agora, pensar, inovar, testar, construir, sonhar, desenhar,
antecipar. Crer, acreditar, adaptar, celebrar, etc… dá mais trabalho e exige
maiores ligações “amorosas”. Entre as pessoas. Das pessoas! Com as pessoas! E,
imagine-se, para as pessoas! Este cristianismo está mesmo bem esgalhado, ou não fosse ele o fruto da relação entre Pessoas!
Hoje sei-o, passados muitos anos, e fruto da distância que
nos permite, afinal, reconhecer o que, então, nos deu o sucesso (in)consciente nas
ruas desta Cidade!