domingo, 28 de março de 2010

Páscoa agrilhoada... -ou talvez não!

(Santa Maria da Feira, Algures)


Entre a simples imagem e o título que a acompanha prefiro postar ambos. Para que não haja equívocos, dúvidas ou desconhecimentos.
Continua a ser um dos filmes da minha vida. Não porque tenha inspirado algo em especial. Essencialmente, porque reproduz o que sinto, senti e quero continuar a sentir, sobre a vida em geral e a existência humana em particular.
Se legado há que possa querer deixar aos meus descendentes, e aos que "ajudei" a crescer no passado, pode ser resumido nessa atenção às pequenas coisas que deve presidir ao nosso jeito de ser e, essencialmente, estar na vida. (Verdade!?, ou não!?)

E estas pralavras a propósito de quê!? -Talvez não saiba, ou não queira saber! -Mas ao iniciar esta Semana Santa, apetece-me reafirmar essa certeza duma dimensão que ninguém, por decisão própria e humana  ou, verdade seja dita, por limitação histórico-institucional, poderá eliminar ou sequer negar! Chamo-lhe responsabilidade profética! E esta continua bem viva, assim o queiramos, dentro de cada um de nós. Talvez por tudo isto, desejo e quero que o Cristianismo (Boa Nova) que outra vida nos trouxe não fique agrilhoado ao secundário. Ao, meramente, (a)histórico. Ao, vagamente, espiritual. Ao, inevitavelmente, passageiro. Ao, ingloriamente, virtuoso. Ao, indelicadamente, desumano. Ao, simplesmente, repetitivo.

Maranatá!