quarta-feira, 23 de julho de 2008

Outras liturgias...


Parece que tenho andado ausente deste púlpito. Mas só parece. Há ausências que são inevitáveis. Como esta que implicou a inexistência de sítio para pregar... As duas últimas semanas foram de loucos para a minha pikena. Final de curso. Entrega dos relatórios de estágio (numa quase monografia) para assim se tornar mestre, à luz de Bolonha. E já tá. Agora só falta que um júri publique a sua justiça. Esperamos.

terça-feira, 8 de julho de 2008

O Peso da responsabilidade...

(Em Lisboa, Calçada do Marquês de Tancos)



...esse é sempre grande, essa nem por isso.
Quanto à normalidade, nem sei.
Ver uma estrela televisiva a beber uns copos (e a fumar!!!) no sítio onde os bebia antes de o ser, isso é normalidade!
(Em Lisboa também há umas espécies de Ti Augustas, acreditem)
Perceber que determinada actriz até dá um nome decente (ou quase) à filha, isso pode ser excentricidade mas também normalidade .
Ter a certeza que até os mais milionários dos milionários têm que baixar as calças para não impedir o trânsito intestinal. Isso é bom senso meu, e "imperfeição" deles.
Ler com prazer algo como isto, só me diz bem de mim mesmo, dos outros não sei:
"Todo o encontro me causa sofrimento, seja porque só se dá aparentemente, seja porque acontece de facto e é a nudez da expressão do outro que me queima então como uma chama."
(Christian Bobin, Ressuscitar; Coimbra, Tenacitas, p. 41)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Mudar de cidade... mas não de vida!

(Lisboa, Calçada do marquês de Tancos)


...Entretanto começará a faltar um mês e depois menos, e depois ainda menos, para se concretizar o regresso. Mais um. Na Bagagem levo muito. Recordo essencialmente este sabor amargo já preconizado por quem se bateu de outro modo e jeito a esta mesma causa. Não sei se há ganhadores ou perdedores. Sei que não há rancores. Espero. Há peito aberto à luta, porfiando um outro acabar do aventado pelo poeta.
Deixo um texto, essencialmente, envolto em desejo de partilha. Recordo-me dele, numa primeira vez, dum Seminário de Filosofia. Nunca mais me abandonou. Sempre permaneceu a pairar. Talvez por respeito aos protagonistas daquela história. Mesmo sem os conhecer, foram adquirindo uma aura de "santidade". Mais do que isso não sei. Sei, isso sim, que dentro de cada um de nós, há histórias que só Deus abarca. E ainda bem.



Nós os vencidos do catolicismo

Nós os vencidos do catolicismo
que não sabemos já donde a luz mana
haurimos o perdido misticismo
nos acordes dos carmina burana

Nós é que perdemos na luta da fé
não é que no mais fundo não creiamos
mas não lutamos já firmes e a pé
nem nada impomos do que duvidamos

Já nenhum garizim nos chega agora
depois de ouvir como a samaritana
que em espírito e verdade é que se adora
Deixem-me ouvir os carmina burana

Nesta vida é que nós acreditamos
e no homem que dizem que criaste
se temos o que temos o jogamos
«Meu deus meu deus porque me abandonaste?»

Ruy Belo
(para quem quiser saber um pouco mais: (Aqui.)

terça-feira, 17 de junho de 2008

35 já estão, venham outros!!!

(Caldas da Rainha)

Mensagem nada subliminar: amanhã faço anos. 36.
Só para o caso de alguém se esquecer...
eheheheheh

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Clericalismo balofo e a esperteza saloia...

(Largo da Atafona, Lisboa)

muito menos a estupidez ou a sorte. Ou, então, podem!

Digo isto inspirado por um dia, simplesmente fenomenal. A Itália empata e a França perde. Um deles ainda poderá ter sorte. Mas, desta vez, pelos menos um ficará pelo caminho.

Entretanto parece que na Irlanda a maioria respondeu não no referendo sobre o Tratado europeu (melhor, de Lisboa). Independentemente das questões que nos levam a defender ou não a necessidade de referendo numa questão assim. Na Irlanda era obrigatório pela constituição. E foi/será o único país onde a população foi/será chamada a dizer da sua justiça.

No resto da Europa os políticos da ribalta (sem falar dos dos extremos) dormiram mais descansados com as "liturgias" parlamentares. O povo é muito sábio quando nos apoia e vota em nós, mas não percebe nada destas questões de política pura...

Ou, então, percebe e não gosta de ser posto de fora "educada" e constitucionalmente, ou não...

Resta uma certeza. Pelo menos para mim. Podem mudar os tempos e as épocas mas a esperteza humana, essa, coitada, repete-se. Ou não.

Ironia das ironias, vejo um bloco a aplaudir uma Irlanda. Porreiro pá!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

No país do cheque-mate...

(Lisboa, Calçada do Marquês de Tancos)
Mas a mesma raça que nos dá estas vitórias também nos convida para boicotes (apesar da pouca adesão) e depois, basta que passem uns dias, corre a encher, onde quer que seja, os depósitos e a esgotar as gasolineiras. Às vezes somos uma macacada, para não dizer pior...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Esperemos que seja um dia com RAÇA

(Caldas da Rainha, tinha de ser)


muita raça mesmo! Estou a falar de o de amanhã e a brincar com o dito no de ontem.
Esperemos que aqueles seres que vestem de vermelho e verde saiam do campo com ares de príncipes.
Quanto ao resto, às linguagens e afins. Entristece-me isso mesmo. Que a nossa política seja uma coisa de palavras mais ou menos certas...


terça-feira, 3 de junho de 2008

dizem que é uma espécie de boicote...

(Ainda na Calçada do Marquês de Tancos))


(fartei-me de receber mails e sms a motivarem para o BOICOTE... -sempre com a insinuação que alguém nos anda a roubar. acredito que talvez. mas também acredito que é tempo de nos re-pensarmos)


E no fundo, à medida que vou pensando e lendo sobre o assunto, acredito que nos teremos de habituar a pagar mais caras as energias. A que está em questão, em particular. Assim é capaz de mandar a justiça social, ultra-nacional. Há um mundo que anseia por qualidade de vida. E se outrora a riqueza dava para fazer uns tantos felizes (mesmo que alguns tivessem de inventar ainda mais), agora, há muitos mais para contentar. E ainda bem. Temos de aprender é como... -para que tudo isto não dê cabo de nós!!!
(Um "pequeno" pormenor, como exemplo: esperemos, só para começar, que os chineses e os indianos comecem a ter carro próprio.)

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Cirque do solEU...



É-me estranho estar a almoçar num espaço pequeno, onde há autorização par fumar, e perceber que os meus comensais, polícias por acaso, desconhecidos diga-se, não têm qualquer cuidado com quem está a comer na mesa ao lado ...
É-me estranho ver um ex-responsável da PJ, figura mediática que chegue, falar desalmadamente ao telefone, enquanto conduz, em plena Lisboa...
É-me estranho perceber que há crianças na assembleia da República enquanto "alguns" deputados dão uma lição de Empirismo primário...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Tempestades e d'outros afins...

(Calçada do Marquês de Tancos, Lisboa)


Toda a gente pode ter amigos que fazem anos a 27 e a 28 de Maio. Não interessa como se chamam. Podem até chamar-se Ana Isabel, Rafa ou até Adriana. Que interessa isso?

O que realmente interessa é ter a certeza que qualquer um deles poderia "incarnar" um certo espírito que os torna diferentes do que possa propor qualquer ideologia. Porquê!? -Porque lhes está no sangue serem e sentirem assim. Com os riscos que isso acarreta. É dessa massa que se fazem os heróis mas também os mártires!



E eu? -Eu gosto! E tenho orgulho de um dia ter começado com eles uma troca de ser(es). Obrigada miúdos.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A preocupação... e a Esperança


(Rua Voz do Operário, Graça, Lisboa)


Acho que este crescimento das "alterações climáticas" me começa a preocupar e a afectar.
Noites de Maio que parecem de Novembro.
Não haverá possibilidade de despedir os nossos meteorologistas? E de começar a comprar gasolina e gasóleo nas "feiras"?
A sério. A sério. Defensor de um mundo em que todos a tudo têm direito de igual modo, ao imaginá-lo, dou por mim a ficar um pouco egoísta (subconsciente sob efeito da paternidade?). E no entanto, a maior parte da população mundial, sem conferir dados de qualquer organização, não deve ter acesso a 30% do que eu tenho...
Quando tiver(MOS), será que conseguirá (EMOS) respirar!?
Entretanto, ou ainda antes, reli um texto do final do século e milénio passados mas que ainda não tem 20 anos. E, tal como então, continua actual.
Partilho-o de novo:
Descartes escreveu o Discurso do Método. Passou a ser a carta, o dicionário que passava da linguagem da vida de todos os dias para a linguagem científica. Descartes escreveu o método da ciência. Num outro livro, Ensaios, Descartes explica porque o fez. Descartes tinha alucinações. Era um homem inquieto que precisava de saber quando se estava a mover na realidade ou a habitar num mundo de fantasia.
O método que depois idealizou nasceu de um problema interior, pessoal,. para Descartes, o Discurso do Método era o seu método de saber o que era real e o que era ilusão.
Quiseram as gerações que o leram ao longo de mais trezentos anos ver nele uma nova trindade:
a da Ciência, a da Tecnologia, e a da Razão.
Nessa novíssima trindade, a Ciência era eterna como o Pai, a Tecnologia ía salvar-nos como o Filho, e a Razão iluminar-nos como o Espírito Santo.
Durante estes três séculos e meio, batalhámos para inventar um substituto para Deus, e, sempre que o fazíamos, invocávamos o Discurso do Método. E tanto lutámos que hoje cá estão os substitutos técnicos de Deus: o poder e o dinheiro.
Com eles construímos um mundo de terror de tal maneira medonho que as nossas mulheres têm medo de ter filhos porque não sabem avaliar qual será o seu futuro, e nós, homens, não queremos ser pais. Não existe, para qualquer espécie, maior medo do que este.
Mas também não admira. A crença absoluta na nova trindade trouxe de volta as três ameaças sistemáticas ao bem-estar da humanidade: a fome, a guerra e duas pestes, a droga e a SIDA. E sempre que estes três cavaleiros do Apocalipse cavalgam sobre o Planeta nele se instala a desavença, a descrença, a pobreza e o fim da esperança.E, no entanto, o Homem que escreveu o Discurso do Método começava as aulas assim: «Ontem, um Anjo disse-me...». Ora, os Anjos iniciam, sempre, as suas mensagens com: «Não tenham medo...». É que eles sabem que há o Primeiro Cavaleiro do Apocalipse, que parte sempre para as novas vitórias da Renascença.”
(Carvalho Rodrigues, Ontem um Anjo
disse-me)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

...-o desafio está em descobrir quem!

(Caldas da Rainha, tinha de ser)
Porque acredito que o político honesto é mais do que isto. Ou seja, existe. Em qualquer quadrante político. Espero é que neste haja ainda mais...


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Iconografia revolucionária...

(Algures em setúbal)


Não, não desisti de escrever. Apenas em período de reflexão. Apesar de longo. Tem sido um período fértil em comemorações (desde o 25 de Abril ao 1º de Maio, até aos 40 anos do Maio de 68...) e Revelações: -Lavrador a Bispo (só pode ser mais uma página de uma certa divina comédia a explicitar um dia; ou então uma falta de atenção do ES ou, ainda, mais uma para assistamos a mais um Milagre e, acreditem, este será dos grandes, muito grande...) e, esta é fresquinha, Sócrates deixou/vai deixar de fumar...).
Tenho pena do Porto.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A sorte de se viver em Lisboa e não em Hollywood...

(Algures em Setúbal)



...é reconhecida sempre que se buzina a uma estrela nacional que tem muito pouco a ver com a imagem acima. E ainda bem. Pelo menos para mim. (Cfr. Nota 1)

Passo a explicar. Feriado em Lisboa e no País. Sabem porquê miúdos? E lá vou eu de manhãzinha, enquanto a mulher aproveita mais umas horas de estudo. A vida moderna implica estas conciliações. E, vai não vai, aí vou eu direitinho ao Jardim do Príncipe Real com o objectivo de colmatar dois objectivos: beber café e permitir que a “piquena” use e abuse do parque infantil. Eis senão quando, estava mesmo a chegar, vejo um táxi parado no meio da rua e uma “vedeta” corre para ele. Olha, lá vai o Nuno Markl apanhar o táxi! De facto este cromo não tem carta... como solenemente já anunciou na rádio e não sei se em mais lugar algum... Acontece que acabadinho de entrar com a sua mala de mão, e relativamente mal vestido, (outra tara!?), o “taxe” nunca mais arrancava.
Até sou um tipo paciente mas achei demais. Ainda por cima o táxi tinha uns vidros que não deixavam ver se o markl ainda estava a a fazer um desenho ao taxista a explicar para onde queria ir ou a ser assaltado (estamos em Lisboa). Mas nada, e não resisti a uma buzinadela (uma!!”!) e contive-me nos impropérios que a miúda estava no banco de trás a ouvir...
E ultrapassei, enquanto aproveitei para espreitar o que se passava lá dentro. Eis senão quando descubro que, além do markl, lá estava uma câmara de filmar e o respectivo... -a malandra!
Afinal estavam a filmar uma cena para as mil e uma coisa em que o “tipo” está envolvido... -Será que estraguei alguma coisa!? Não sei e não me interessa! -Ficarei na dúvida até ver a cena em televisão, será que se ouvirá aquela bizunadela do meu Peugoet 307!? -Se se ouvir, ficam a saber qual a marca da coisa. E já agora, Peugeot não há um desconto para uma 406 novinha em folha!?...

PS. Nuno Markl, a produtora não tem dinheiro para pagar a alguém que avise os transeuntes?


Notas:
1- Aliás, além do próprio, nessas outras paragens, tinha logo uns quantos orangotangos (de várias cores, escusam de me começar a chamar racista) a querer chegar-me a roupa, e mais que houvesse, ao pêlo).

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Um problema de gramática...

(Rua Nova de São Francisco, Lisboa)


mais do que de semântica, e isso é que me assusta. E, certamente, há-de continuar a assustar neste nosso país... -e de certo modo no universo em geral...
Um exemplo, numa época recheada.
O caso passou-se há dias. Enquanto almoçava, tive o prazer de assistir a uma conversa de octagenárias todas "apiraltadas" (e bem) que se despediam após uns momentos de convívio. Uma delas, com a sua mala (acho que se diz carteira) Louis Vitton, original (nada de chinesices), diga-se, dispara a certa altura esta afirmação fenomenal: "ai, esse não que é demasiado queque!!!", referindo-se à pessoa de Aguiar Branco como possível candidadto á liderança do PSD...

terça-feira, 22 de abril de 2008

e a Luciana Abreu?




A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

Marta Leite de Castro



A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

Diana Chaves



A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

Isabel Figueira




A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Soraia Chaves

(Grande Caldas da Rainha)


A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Ensaio sobre a cegueira...

(Caldas, as da Rainha)

... há tantos! Nem sei se vemos ou se estaremos todos cegos! Vejam isto: o senhor silva na madeira, a manel que "pensa" que se calhar ainda podia ser presidente (ou pensa mesmo que é), os jogos olímpicos que desta vez lá vão ter de juntar os sofrimento dos atletas a outros...
E agora da minha e da alheia. O fim de semana implicou trabalho. E estar numa feira a representar uma empresa é estar numa montra: onde vemos e somos vistos. às vezes por quem queremos e outras nem por isso.
Um Saldo: positivo. Vi, melhor, re-encontrei muitos amigos e foi um prazer voltar a falar. Também vi, ou fiz que não vi, assim como outros me viram e viram que não ou não quiseram ver, e às vezes agradeci essa cegueira à qual, algumas vezes, juntei a minha. Mas houve situações em que deu para pensar. Porquê? Porque no deve e haver do passado a dívida não seria minha, antes pelo contrário. Não é que alguém devesse alguma coisa, mas pelo menos a boa educação a isso leva, quanto mais o fervilhar crente...
O outro saldo, o da feira. Vamos ver se será bom. Para mim começou logo, no mercado das emoções. Sem chinesices. Espero. Sentindo, assim...
Ah, é verdade, parece que está para estrear e há gente que não aguenta a fita.

sábado, 5 de abril de 2008

Estou farto de "cromos"...

(Caldas da Rainha, não há remédio)



tipo 2, mas apesar de tudo eu sei que somos (brothers in arms) e até fico curioso quanto à gestão.



Numa igreja que pouco ou nada discute e quando o faz o gosta de fazer à porta mais ou menos fechada. (Como Mário Lino diz e distingue: há estudos técnicos e decisões políticas) é bom saber que há gente, cá fora, que lança algumas ideias: esperando que cheguem lá dentro também. Podem não ser as melhores ou as mais acertadas. Mas são de ter em conta. Essencialmente porque são um convite à reflexão de todos aqueles que se estão marimbando para a sua carreira "eclesiástica" e decidem "sofrer" com o comum dos mortais...
Aqui ficam estes 2 apontamentos (que deviam ser três mas não consegui o texto da constança cunha e sá) dedicados a um conjunto de pasquins que desde o 10º ano de escolariadade me retraio de criticar (Agora, como antes, pouco ou nada mudou.); -não vá algum director chorar, apesar de co-adjuvado pelo maior número de comentaristas por metro quadrado.


  1. Um governo militantemente ateu?


04.04.2008, Vasco Pulido Valente




Com o risco de repetir Constança Cunha e Sá, insisto no tema. D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, disse esta semana que “o Estado não pode ser militantemente ateu” e “deixar de reconhecer” e “respeitar” a religião de cada um. O que estaria muito bem se D. Jorge não acrescentasse que o Estado deve também “proporcionar” a cada um “as condições necessárias” para “viver” essa “religião”. Evidentemente, quando D. Jorge pede ao Estado um papel activo, não pensa, por exemplo, nos vários ramos do protestantismo, no judaísmo ou no islamismo. Pensa na Igreja Católica Apostólica Romana e o que lhe custa é a progressiva perda de influência da Igreja na sociedade portuguesa, por iniciativa ou perante a indiferença de um Estado que, historicamente, a tinha promovido e sustentado. O arcebispo protesta com veemência contra “a incrível exclusão da presença católica” do “ambiente público” e do “ambiente político”. Mas nenhuma liberdade de nenhuma espécie foi tirada à Igreja. Nem a liberdade de se exprimir, nem a de se reunir, nem a de se manifestar. Se a sua “presença” no “ambiente” público e político não é maior, só se pode queixar de si própria e de uma cultura, a cultura do Ocidente “liberal”, que não a favorece. O Papa Ratzinger avisou que a Igreja se iria inevitavelmente tornar numa pequena minoria ignorada e fraca; e que o tempo triunfante da aliança com o Estado acabara para sempre. Só que a realidade não dói menos por ser prevista e até esperada. O episcopado e os católicos não se resignam ao lugar que é neste momento o seu e tomam por um “ataque” o que não passa, no fundo, do curso “natural” das coisas.
O resultado do referendo sobre o aborto, o “facilitismo” do divórcio, a união de facto e o casamento de homossexuais (que não tardará) não são um “ataque” do Estado à Igreja Católica. São a consequência - em Portugal, como em Espanha ou em Inglaterra - dos valores que a maioria adoptou e pratica. É compreensível e legítimo que a Igreja se insurja contra tudo isto. Já não é compreensível e legítimo que declare o pobre governo do PS “militantemente ateu” e, ainda por cima, por obra e graça de “forças” que Sócrates não “vigia”. Se a Igreja quer recuperar o que perdeu, esqueça finalmente o Estado e os ridículos privilégios de que ainda goza, e venha para a rua. Não há outra maneira de ganhar uma existência pública e política
.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Da Escola e outras coisas, sobretudo

(Caldas da Rainha, Algures)


Mas às vezes não é. E ontem foi desses dias. Como há muito não se via, ou se ouvia, melhor dizendo.
(E não estou a falar de telemóveis: mas, já agora, vale a pena ler isto)~
(Por exclusão, quase profissional, a celebração é-me limitada. Tenho de me agarrar a alguns "acessórios", como seja a palavra dos ministros. Normalmente uma desilusão e, às vezes, uma inquietação.)
O ser em questão foi meu "discípulo" (ainda numa fase muito embrionária da sua fé, e nem sequer sei se ele se disso se recorda ou se teve qualquer significado e impacto) e não só me surpreendeu pela novidade mas, sobretudo, pelo conteúdo. Tenho horas e horas de pregações da indiferença. Agora, esta do sermos ingratos, mexeu.
Da gratidão divina na ingratidão humana. Voltando ao mistério da salvação do post ante anterior, juntemos-lhe este sub-título se de Tratado se tratasse: Mistério da Salvação, da gratidão divina na ingratidão humana. Grande Tomé ( Jo 20,19-31) que nos permite perceber ainda melhor porque patinamos de vez em quando...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Havia 10...

(Algures em Setúbal)


a questão não é tão reduzida como um grafitodalx a pode caracterizar. mas este blogue é isso mesmo: um album de ideias, como se de grafitos se tratassem... surgem-me, assim, enquanto penso, conduzo, ouço rádio, vejo uma paisagem, tomo um café ou, enquanto não faço nada que possa ter esse nome de fazer...

E por "falar" em não fazer: cada vez desejo mais escrever e repetir que me estranha esta igreja que vai fazendo muitos "manifestos" mas que vai esquecendo o essencial (quer regular a vida de todos, mesmo quando a maior parte já não consegue estar lá...): e aqui o esencial era ser capaz de fazer passar a mensagem (incarnar) em que o divórcio não teria lugar, nem seria hipótese...
Sem leis nem excepções, no coração e vontade das gentes.
Penso que seria a maior das atitudes evangélicas (ad intra e ad extra). Assim é querer dirigir por decreto... perde a gente, os sentimentos, as conviccões e a fé: resta a religiosiadde difusa que por sua vez desemboca nisto!!!
(e de tanto desembocar, a enxurrada prevê-se grande; como já é hábito, uma questão de tempo; e o tempo, aqui, parece que se tem tornado no maior de todos os aliados de determinadas políticas; já não é o ir a bem ou a mal, é ir mais tarde ou mais cedo, e assim tudo vai!!!)
Valha-nos...

terça-feira, 25 de março de 2008

Fato da Primeira Comunhão

(Caldas da Rainha, é um achado esta cidade)


Para quem não sabe, no Rádio Clube, vinte personalidades influentes do Porto estão a ser entrevistadas por vinte jornalistas da Invicta. De Segunda a Sexta, entre as 16h e as 17h. Hoje foi a vez de Jorge Nuno (de Lima) Pinto da Costa ser entrevistado por Carlos Magno. Tenho de dizer que esperava mais, sobretudo do entrevistador. De facto o futebol tolda-nos o olhar, para não dizer que, quase, nos escraviza.
Mas a tirada da tarde foi conseguida com a veemência com que o Presidente reiterou a sua fé cristã (pelo menos duas vezes de modo fogoso).
E que mais posso fazer senão sentir-me irmão com ele?
-Tenho é de lhe fazer um pequeno esclarecimento: um crente assim tão convicto não invoca o mal para quem (diz) o persegue (qualquer coisa como: nunca mais descanse em paz...). Aliás, em tempo de Páscoa, isso nos distigue, ou devia, de tantas outras confissões. Ou então, não percebemos nada do Mistério da Salvação que dizemos aclamar em cada celebração... E, ao não perceber, ou percebendo bem demais outras coisas, tormamo-nos mestres da manipulação (com ou sem notas).
Mas deixemos lá isso. Dá sempre jeito, em alguns dias, vestir o fato da primeira comunhão. Sobretudo quando se quer apagar da fotografia outras "igrejas" visitadas (aí, imagino, sem essa identidade cristã tão assumida...): talvez com o intuito de salvar alguma alternadeira...
Enfim, não faço ideia se o homem é culpado ou não, se a justiça funciona ou não, se ele esqueceu a educação que teve ou não. Se há sinceridade ou jogo.
Mas hoje pareceu-me falso; -estará a perder qualidades?

quarta-feira, 19 de março de 2008

Sê-lo...

(Caldas da Rainha)

"Ser pai é perder o poder do tempo e do espaço para escrever uma História Eterna."
(Assinei por baixo, sem a mais pálida hesitação.)
Entre uma frase e outra (e muitos outros "sentires") aqui fica um pequeno apontamento deste dia "do" Pai. É um enorme prazer sê-lo e, outro igualmente maior, aprender a sê-lo!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Serei?

(Algures nas caldas da Rainha)
Com tanta manifestação, celebração e "televisão", não sou capaz de ler o grafito sem, antes, mudar a pessoa verbal: SEREI!?

quinta-feira, 13 de março de 2008

Deixa lá Rita...


(Algures nas Caldas da Rainha)
e chamem-me o que quiserem mas, enquanto não escrevo um livro, vou sendo páginas e páginas que vejo desenhadas/escondidas por aí...
Acredito que não estou sozinho!

terça-feira, 11 de março de 2008

heroi(cidades)

(Baixa de Lisboa, algures numa rua...)



Este fim de semana apareceram-me* cá em casa com o grafito em questão, não sabendo que eu já o tinha guardado para outros dias. Mas gostei do gesto, do interesse, da cumplicidade recordada e, sobretudo, do dia! Como este, por exemplo: acabadinho de ouvir na rádio que a Ciência em Portugal precisa de heróis (logo concordei, não cientificamente, mas como opostamente costumam dizer... mais do que de mártires...). Mas não destes, de outra estirpe, de preferência, sem acomodações e/ou aburguesamentos!!!
Talvez por isso, já cá faltava, tanto goste/admire o personagem em retrato no grafito. Sem meias medidas, é um poço de "intuição/ões" e "atitude" de entrega, não sei se às pessoas, também, sobretudo, aos anti-esquemas, aos contra-sistemas, ao seu próprio ego mas, reconheçamos, na fidelidade ao (seu) melhor!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Eu-feminista!!!!!

(Travessa do Cais, Caldas da Rainha)


Já houve tempo, no circuito de amigos mais restrito, não muito que era grande, que era conhecido o meu "machismo". Sempre me dei bem com a coisa. Aliás, era para mim um ponto de honra. E ainda é. Apesar das "adaptações" eu-feministas que a minha cara metade me obrigou e obriga. Tem de ser. Mas tem valido e vale a pena.


As coisas que tenho aprendido são muitas, exactamente na mesma proporção da minha convicção machista. Isto para dizer que me encontro diante dum empate técnico: sim, sempre tive mau perder, aliás só gosto mesmo de ganhar (perder, nem a feijões)!!!



Vem isto a propósito do artigo em questão. Antecipou o meu desejo e a minha vontade de mostrar ao mundo mais este grafito... -estava, de facto, in mente, reservado para o dia 8 de Março.


Não que eu tenha especial predilecção pelos dias que celebram alguma coisa (simplesmente porque me parece que o que se faz nesses dias, ou se deseja, e no próximo não deve ser diferente, não anda muito longe do que a imagem representa...), normalmente as minorias, como a maior parte dos dias celebram. E há tanto tempo que as mulheres são a maioria nos sítios que realmente importam... (e nem por piada, falo de cozinhas ou casas de banho); -falemos do coração, da educação, da ponderação, da capaciadade de adaptação, da resistência, da criatividade...


Como sou daqueles que do mundo feminino conhece pouco, conhecendo o suficiente, parece-me que, por vezes estas lutas, pretendem uma igualdade que, a existir, passa a ser desigualdade pois não reconhece as diferenças. E se há coisa que admiro é essa distinção biológico-social que cada vez me dá mais trabalho. Sem ganhar ou perder poder. Partilhando.


Para ajudar

eu (do grego, bem, bom);

femina (do latim, fêmea).

terça-feira, 4 de março de 2008

... e água benta!? (N1A!?)

(Rua do Cruxifixo, Lisboa)
cada um toma a que quer. Mas, diga-se, esta não lava tudo. Melhor, lava o que lava outra água qualquer. E, em mim, não é excepção à regra. Talvez por isso, cada um de nós, mais do que a sua circunstância presente, é também o que foram as suas circunstâncias passadas.
Não nos abandonam. E, em alguns casos, ainda bem. Essencialmente, porque aí estavam já, ou estiveram, se quiserem, as traves que inspiraram essas e outras acções. Também as do presente.

Falo. Parece que escondido. Mas não. Falo da capacidade de adaptação a qualquer situação. De facto, gosto mesmo de mim.
Assim. Ontem e Hoje.
E, tenho quase a certeza/convicção, Amanhã. Porque sei e quero saber, a cada momento, que as novidades que trazemos à vida mais não são que os obstáculos que desejamos ultrapassar para subir, sempre, mais uns degraus.
Em direcção. Continuo a acreditar e a proclamar.
A Ele.
Não há reunião, mais ou menos santa, que mo proíba de celebrar. Ainda bem.
Grande Quaresma. Grande Paixão. Grande Páscoa...
Ele Há coisas fantásticas.
N1A!?
E Pessoas também!

Presunção...

(Algures, Caldas da Rainha,
melhor, Rua do Montepio Dona Leonor)



Às vezes pergunto-me se a imagem que eu tenho de mim próprio corresponde, ainda que minimamente, à imagem que os outros teimam, também, em ter de mim...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O(u) quê!?

(Algures, Caldas da Rainha)

Não sei porquê, dou por mim a perder a capacidade de escrever muito. Quer dizer escrever, escrevo muito, mas pouco de cada vez, aqui e ali. Nos meus tempos de estudante, para provar que sabia, ou mostrar que não, escrevia mais do que devia. A capacidade de síntese morava sempre um pouco ao lado.
À medida que a vida cresceu em mim, fui percebendo a cautela com que se usam as palavras. Hoje, mais do que nunca, se vai percebendo como um bom improviso implica muitos acessores e, pelo menos, um teleponto: é a vida. Ou, se quisermos, as marcas da modernidade.
Mas temos pena. Muita pena.
Com tantos meios e tanta modernidade a Verdade continua a ser ocultada, com mais ou menos palavras, para não dizer escondida (ainda não consegui encontrar um texto "oficial" sobre o assunto). Nuns campos isso percebe-se (parece que é uma questão de longevidade política) noutros quase que nos obriga a pedir ao Espírito Santo (não o de orelha, estou a falar do verdadeiro, espero!!!) para montar uma agência de notícias (ou de imagem, ou de comunicação, para citar outros exemplos) própria, senão outros o fazem, de mais e de menos, em Seu nome...
Tenho dito!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Obviosidades...

(Algures, em Setúbal)

Não imaginam o que me custa não poder fazer um gesto destes a uma afirmação destas. Mas é verdade. E não o faço por educação, claro, e porque, de facto, é verdade o que é dito. Por muito que se diga que a entrevista foi combinada ao milímetro, ou que os jornalistas foram moles, ou que Sócrates é um artista a lidar com os media, limitamo-nos a reconhecer o óbvio para esconder o outro...

Em "suspence"...

(Algures, nas Caldas da Rainha)



Não sei se é o assunto do momento, mas há dias ou foi ou quase que foi (confesso que acabei por não perceber o que o homem disse, com os desmentidos e comentários que se seguiram. O que é sintomático sempre que se fazem referências aos ditos de figuras religiosas da actualidade (basta espreitar, só mais este exemplo)).
Como o tempo é escasso só deu para dar umas espreitadelas, mas a questão começou a apaixonar-me. Já cá faltava algo que viesse substituir a dita "pós-modernidade", que pelos vistos nem sequer existiu (custou-me dizer isto, mas basta conferir o post anterior)...

Falo do Multiculturalismo. Convicções minhas ainda não tenho. Para já, convido a espreitar: aqui, aqui, aqui, aqui... (para mais informações, existe o google...).

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cannabalismos hipermodernos...

(Algures, Caldas da Rainha)

Onde poderei assinar por baixo?
Parece que à medida que o tempo passa, todos protestamos mais, fazendo menos.
Será que nos misturam alguma coisa na comida? Ou, simplesmente, decidimos tratar de nós, sem mais.
Não sei. Mas quero saber e... fugir desse modo canábico de ser, sem estar virado para lado nenhum!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sódade...

(Algures, ainda em Torres Vedras)

Alguém me explica porque é que uns dias de férias me deixam tantas saudades?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

quando a liberdade pode ser uma prisão...

(Algures, em Setúbal)

Como disse no post anterior, não tenho tido a disponibilidade "informática" para estar a par, como gosto, do que vai acontecendo fora de mim para que dentro algo aconteça. No entanto, acabei de ler (em livro) "O poder e os idealistas" do Paul Berman, que recomendo, e muito! E ainda consegui dar uma vista de olhos por algumas pérolas da blogosfera recente.
Ficam, os apontamentos (atenção que a linguagem não prima pela elegância, mas acaba por ser a imagem de quem temos, às vezes ignorando, demais):
- o candidato a provincial;
E etc.s haverá, mas para já ficam estes exemplos de liberdade de... escrita!!!???
(NB: Cuidado com as leituras que este blogue promove!)

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

De tentativas de rebentação está o Céu(?) ou o Inferno(?) cheio!?

(Algures, em Setúbal)

Desculpem visitantes, e leitores especialmente. Mas o computador cá de casa tem andado demasiado ocupado com questões cirúrgicas. Daí que me limite a partilhar o que tenho andado a pensar ultimamente sem o escrever. Apenas fica a imagem. Mais tarde virão as palavras.
E não, não tem nada a ver com a mochila hoje encontrada no Metro em Lisboa...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Hoje, hoje vou dar uns beijos!!!

(Algures, Caldas da Rainha)





Desculpem-me a confidência íntima. Acontece que, hoje, faz três anos o meu primeiro casamento com a minha respectiva. Sim senhor. O segundo logo virá, com a mesma, claro!


Amigos: teremos de esperar, segundo notícias oficiais recentes, mais uns anitos para a hiper mega festa espiritualmente tranquilizante. Entretanto: amemo-nos. Nós e vós!!!


Para ajudar à festa, um texto de um outro amigo nosso, ( de um blogue que é uma autêntica torre de babel: possivelmente uma imagem próxima do que é o amor...)!


-Esperem até ele começar a escrever em mandarim e/ou russo...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Agorafilíaco, agora também sou!!!???




(Ambas, Rua Miguel Bombarda, Barreiro)

Apavoram-me as confidências de gabinete, sobretudo da sua distância pre-meditada, que procuram manter-se ausentes (e esconder-se) da realidade social. Talvez por isso, sempre me dei mal com papéis, comecei a adorar jogar xadrez e a ter problemas de digestão institucionais. E fumar. Fumar também. Mas agora que deixei. Concordo. Com um pouco mais: os espaços fechados podem e devem continuar ter menos gente: porque é uma alegria ver as esplanadas cheias e as pessoas a re-encontratem-se.

Vale a pena estarmos atentos...

(Caldas da Rainha, Algures)


...senão um dia destes ainda nos mijam em cima. Acreditem.
Uns porque querem que nos vamos;
Outros porque estão a regressar, desalmadamente!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ando armado, salvo seja, em detective, parte IV, e ainda, Sétimo selo... (Ou comer do que nos mata), parte IV, e ainda: GRANDE DESCOBERTA

(Caldas da Rainha, Algures)



... -descobri-me sem fumar!
(Amigos toca a escrever a dar-me alento!!!!!!)


Aparentemente, sou um ex-fumador...
... e espera-se que assim continue para o resto da vida.
-Sensações!? -Estou uma ânsia de nicotina... -e como o grafito para mim é uma incógnita de significado, posto-o, partilhando esta confusão interna que se passa dentro de mim...
(fonix!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!, nada de publicidade)