sexta-feira, 25 de abril de 2008

A sorte de se viver em Lisboa e não em Hollywood...

(Algures em Setúbal)



...é reconhecida sempre que se buzina a uma estrela nacional que tem muito pouco a ver com a imagem acima. E ainda bem. Pelo menos para mim. (Cfr. Nota 1)

Passo a explicar. Feriado em Lisboa e no País. Sabem porquê miúdos? E lá vou eu de manhãzinha, enquanto a mulher aproveita mais umas horas de estudo. A vida moderna implica estas conciliações. E, vai não vai, aí vou eu direitinho ao Jardim do Príncipe Real com o objectivo de colmatar dois objectivos: beber café e permitir que a “piquena” use e abuse do parque infantil. Eis senão quando, estava mesmo a chegar, vejo um táxi parado no meio da rua e uma “vedeta” corre para ele. Olha, lá vai o Nuno Markl apanhar o táxi! De facto este cromo não tem carta... como solenemente já anunciou na rádio e não sei se em mais lugar algum... Acontece que acabadinho de entrar com a sua mala de mão, e relativamente mal vestido, (outra tara!?), o “taxe” nunca mais arrancava.
Até sou um tipo paciente mas achei demais. Ainda por cima o táxi tinha uns vidros que não deixavam ver se o markl ainda estava a a fazer um desenho ao taxista a explicar para onde queria ir ou a ser assaltado (estamos em Lisboa). Mas nada, e não resisti a uma buzinadela (uma!!”!) e contive-me nos impropérios que a miúda estava no banco de trás a ouvir...
E ultrapassei, enquanto aproveitei para espreitar o que se passava lá dentro. Eis senão quando descubro que, além do markl, lá estava uma câmara de filmar e o respectivo... -a malandra!
Afinal estavam a filmar uma cena para as mil e uma coisa em que o “tipo” está envolvido... -Será que estraguei alguma coisa!? Não sei e não me interessa! -Ficarei na dúvida até ver a cena em televisão, será que se ouvirá aquela bizunadela do meu Peugoet 307!? -Se se ouvir, ficam a saber qual a marca da coisa. E já agora, Peugeot não há um desconto para uma 406 novinha em folha!?...

PS. Nuno Markl, a produtora não tem dinheiro para pagar a alguém que avise os transeuntes?


Notas:
1- Aliás, além do próprio, nessas outras paragens, tinha logo uns quantos orangotangos (de várias cores, escusam de me começar a chamar racista) a querer chegar-me a roupa, e mais que houvesse, ao pêlo).

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Um problema de gramática...

(Rua Nova de São Francisco, Lisboa)


mais do que de semântica, e isso é que me assusta. E, certamente, há-de continuar a assustar neste nosso país... -e de certo modo no universo em geral...
Um exemplo, numa época recheada.
O caso passou-se há dias. Enquanto almoçava, tive o prazer de assistir a uma conversa de octagenárias todas "apiraltadas" (e bem) que se despediam após uns momentos de convívio. Uma delas, com a sua mala (acho que se diz carteira) Louis Vitton, original (nada de chinesices), diga-se, dispara a certa altura esta afirmação fenomenal: "ai, esse não que é demasiado queque!!!", referindo-se à pessoa de Aguiar Branco como possível candidadto á liderança do PSD...

terça-feira, 22 de abril de 2008

e a Luciana Abreu?




A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

Marta Leite de Castro



A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

Diana Chaves



A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

Isabel Figueira




A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Soraia Chaves

(Grande Caldas da Rainha)


A política é, ou parece, uma cabra. E escrevo isto ainda no dia em que recebi a confirmação de que tenho proponente para me filiar partidariamente. E faço-o, não pior uma questão de querer fazer, mas de querer saber.
Começo a ficar farto de de decidir os meus votos pelas aparências. Até porque essas são não o que são mas o que alguém quer que pareçam (nem La Palisse distinguiria melhor).
E isso incomoda.
Me.
E muito.
É como beber uma boa aguaradente sem alma. O corpo está lá, mas passado um pouco só resta um mau sabor. Tudo o resto se evaporou. Até a experiência. O momento. A intimidade. Digamos, a Transcendência. Em nome de tudo isso procuro não as soraia chaves, isabel figueira, diana chaves, marta leite de castro da política portuguesa, com o sem photoshop, mas tão simplesmente alguém que queira fazer algo com o que efectivamente sabe, ou queira aprender a fazer (mesmo que para isso tenha que saber mais). Tudo o mais está ao nível de qualquer revista cor de rosa...
Fala-se muito. Andam com muitos. E até dormem. partilahm casas, namoros, projectos e, possivelmenete, insatisfações. Existenciais. Ou, enfim, locais...
Haja papel que revistas não faltarão. E parvos!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Ensaio sobre a cegueira...

(Caldas, as da Rainha)

... há tantos! Nem sei se vemos ou se estaremos todos cegos! Vejam isto: o senhor silva na madeira, a manel que "pensa" que se calhar ainda podia ser presidente (ou pensa mesmo que é), os jogos olímpicos que desta vez lá vão ter de juntar os sofrimento dos atletas a outros...
E agora da minha e da alheia. O fim de semana implicou trabalho. E estar numa feira a representar uma empresa é estar numa montra: onde vemos e somos vistos. às vezes por quem queremos e outras nem por isso.
Um Saldo: positivo. Vi, melhor, re-encontrei muitos amigos e foi um prazer voltar a falar. Também vi, ou fiz que não vi, assim como outros me viram e viram que não ou não quiseram ver, e às vezes agradeci essa cegueira à qual, algumas vezes, juntei a minha. Mas houve situações em que deu para pensar. Porquê? Porque no deve e haver do passado a dívida não seria minha, antes pelo contrário. Não é que alguém devesse alguma coisa, mas pelo menos a boa educação a isso leva, quanto mais o fervilhar crente...
O outro saldo, o da feira. Vamos ver se será bom. Para mim começou logo, no mercado das emoções. Sem chinesices. Espero. Sentindo, assim...
Ah, é verdade, parece que está para estrear e há gente que não aguenta a fita.

sábado, 5 de abril de 2008

Estou farto de "cromos"...

(Caldas da Rainha, não há remédio)



tipo 2, mas apesar de tudo eu sei que somos (brothers in arms) e até fico curioso quanto à gestão.



Numa igreja que pouco ou nada discute e quando o faz o gosta de fazer à porta mais ou menos fechada. (Como Mário Lino diz e distingue: há estudos técnicos e decisões políticas) é bom saber que há gente, cá fora, que lança algumas ideias: esperando que cheguem lá dentro também. Podem não ser as melhores ou as mais acertadas. Mas são de ter em conta. Essencialmente porque são um convite à reflexão de todos aqueles que se estão marimbando para a sua carreira "eclesiástica" e decidem "sofrer" com o comum dos mortais...
Aqui ficam estes 2 apontamentos (que deviam ser três mas não consegui o texto da constança cunha e sá) dedicados a um conjunto de pasquins que desde o 10º ano de escolariadade me retraio de criticar (Agora, como antes, pouco ou nada mudou.); -não vá algum director chorar, apesar de co-adjuvado pelo maior número de comentaristas por metro quadrado.


  1. Um governo militantemente ateu?


04.04.2008, Vasco Pulido Valente




Com o risco de repetir Constança Cunha e Sá, insisto no tema. D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, disse esta semana que “o Estado não pode ser militantemente ateu” e “deixar de reconhecer” e “respeitar” a religião de cada um. O que estaria muito bem se D. Jorge não acrescentasse que o Estado deve também “proporcionar” a cada um “as condições necessárias” para “viver” essa “religião”. Evidentemente, quando D. Jorge pede ao Estado um papel activo, não pensa, por exemplo, nos vários ramos do protestantismo, no judaísmo ou no islamismo. Pensa na Igreja Católica Apostólica Romana e o que lhe custa é a progressiva perda de influência da Igreja na sociedade portuguesa, por iniciativa ou perante a indiferença de um Estado que, historicamente, a tinha promovido e sustentado. O arcebispo protesta com veemência contra “a incrível exclusão da presença católica” do “ambiente público” e do “ambiente político”. Mas nenhuma liberdade de nenhuma espécie foi tirada à Igreja. Nem a liberdade de se exprimir, nem a de se reunir, nem a de se manifestar. Se a sua “presença” no “ambiente” público e político não é maior, só se pode queixar de si própria e de uma cultura, a cultura do Ocidente “liberal”, que não a favorece. O Papa Ratzinger avisou que a Igreja se iria inevitavelmente tornar numa pequena minoria ignorada e fraca; e que o tempo triunfante da aliança com o Estado acabara para sempre. Só que a realidade não dói menos por ser prevista e até esperada. O episcopado e os católicos não se resignam ao lugar que é neste momento o seu e tomam por um “ataque” o que não passa, no fundo, do curso “natural” das coisas.
O resultado do referendo sobre o aborto, o “facilitismo” do divórcio, a união de facto e o casamento de homossexuais (que não tardará) não são um “ataque” do Estado à Igreja Católica. São a consequência - em Portugal, como em Espanha ou em Inglaterra - dos valores que a maioria adoptou e pratica. É compreensível e legítimo que a Igreja se insurja contra tudo isto. Já não é compreensível e legítimo que declare o pobre governo do PS “militantemente ateu” e, ainda por cima, por obra e graça de “forças” que Sócrates não “vigia”. Se a Igreja quer recuperar o que perdeu, esqueça finalmente o Estado e os ridículos privilégios de que ainda goza, e venha para a rua. Não há outra maneira de ganhar uma existência pública e política
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