segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O(u) quê!?

(Algures, Caldas da Rainha)

Não sei porquê, dou por mim a perder a capacidade de escrever muito. Quer dizer escrever, escrevo muito, mas pouco de cada vez, aqui e ali. Nos meus tempos de estudante, para provar que sabia, ou mostrar que não, escrevia mais do que devia. A capacidade de síntese morava sempre um pouco ao lado.
À medida que a vida cresceu em mim, fui percebendo a cautela com que se usam as palavras. Hoje, mais do que nunca, se vai percebendo como um bom improviso implica muitos acessores e, pelo menos, um teleponto: é a vida. Ou, se quisermos, as marcas da modernidade.
Mas temos pena. Muita pena.
Com tantos meios e tanta modernidade a Verdade continua a ser ocultada, com mais ou menos palavras, para não dizer escondida (ainda não consegui encontrar um texto "oficial" sobre o assunto). Nuns campos isso percebe-se (parece que é uma questão de longevidade política) noutros quase que nos obriga a pedir ao Espírito Santo (não o de orelha, estou a falar do verdadeiro, espero!!!) para montar uma agência de notícias (ou de imagem, ou de comunicação, para citar outros exemplos) própria, senão outros o fazem, de mais e de menos, em Seu nome...
Tenho dito!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Obviosidades...

(Algures, em Setúbal)

Não imaginam o que me custa não poder fazer um gesto destes a uma afirmação destas. Mas é verdade. E não o faço por educação, claro, e porque, de facto, é verdade o que é dito. Por muito que se diga que a entrevista foi combinada ao milímetro, ou que os jornalistas foram moles, ou que Sócrates é um artista a lidar com os media, limitamo-nos a reconhecer o óbvio para esconder o outro...

Em "suspence"...

(Algures, nas Caldas da Rainha)



Não sei se é o assunto do momento, mas há dias ou foi ou quase que foi (confesso que acabei por não perceber o que o homem disse, com os desmentidos e comentários que se seguiram. O que é sintomático sempre que se fazem referências aos ditos de figuras religiosas da actualidade (basta espreitar, só mais este exemplo)).
Como o tempo é escasso só deu para dar umas espreitadelas, mas a questão começou a apaixonar-me. Já cá faltava algo que viesse substituir a dita "pós-modernidade", que pelos vistos nem sequer existiu (custou-me dizer isto, mas basta conferir o post anterior)...

Falo do Multiculturalismo. Convicções minhas ainda não tenho. Para já, convido a espreitar: aqui, aqui, aqui, aqui... (para mais informações, existe o google...).

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cannabalismos hipermodernos...

(Algures, Caldas da Rainha)

Onde poderei assinar por baixo?
Parece que à medida que o tempo passa, todos protestamos mais, fazendo menos.
Será que nos misturam alguma coisa na comida? Ou, simplesmente, decidimos tratar de nós, sem mais.
Não sei. Mas quero saber e... fugir desse modo canábico de ser, sem estar virado para lado nenhum!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sódade...

(Algures, ainda em Torres Vedras)

Alguém me explica porque é que uns dias de férias me deixam tantas saudades?