Não sei porquê, dou por mim a perder a capacidade de escrever muito. Quer dizer escrever, escrevo muito, mas pouco de cada vez, aqui e ali. Nos meus tempos de estudante, para provar que sabia, ou mostrar que não, escrevia mais do que devia. A capacidade de síntese morava sempre um pouco ao lado.
À medida que a vida cresceu em mim, fui percebendo a cautela com que se usam as palavras. Hoje, mais do que nunca, se vai percebendo como um bom improviso implica muitos acessores e, pelo menos, um teleponto: é a vida. Ou, se quisermos, as marcas da modernidade.
Mas temos pena. Muita pena.
Com tantos meios e tanta modernidade a Verdade continua a ser ocultada, com mais ou menos palavras, para não dizer escondida (ainda não consegui encontrar um texto "oficial" sobre o assunto). Nuns campos isso percebe-se (parece que é uma questão de longevidade política) noutros quase que nos obriga a pedir ao Espírito Santo (não o de orelha, estou a falar do verdadeiro, espero!!!) para montar uma agência de notícias (ou de imagem, ou de comunicação, para citar outros exemplos) própria, senão outros o fazem, de mais e de menos, em Seu nome...
Tenho dito!