Do Grande Dia, para outros dias!!!

(Setúbal, Algures)

Já! (resposta)

E, neste ano, especial, como todos são, também por alguns acontecimentos negativos (não vale a pena explicitar) e positivos, convenhamos, não posso deixar que os votos natalícios não realcem o querer e a vontade de Amar cada pessoa que vou encontrando: na cidade dos Homens.

Estes dias, antes do Grande Dia, são uma ocasião redobrada para o fazer (gosto de me pôr do lado de quem me atende, do outro lado, e dar o que gostaria de receber: pelo menos um sorriso e a expressão de que estamos todos no mesmo barco).

Bom final de 2007 e muitas simpatias para 2008!

Gostava de ver...

Gostava de ver OS Pachecos, deste país, a escrever, com o mesmo afinco, sobre a questão da pedofilia. Gostava. Simplesmente porque acho que ultimamente se tem falado e escrito muito pouco sobre o assunto (após a overdose da altura das detenções/acusações iniciais). E não sei se será bom sinal. Ou sinal de muitos receios. Não sei.

Sou um tipo de intuições... - muito à frente!

(Caldas da Rainha, Algures)

... e a de hoje, são várias. Será que são intuições!?

Não se falou noutra coisa, pelo menos na rádio, do que da alegada relação de Sarkozy com a Carla Bruni. Prefiro não fazer comentários, não tenho nada com isso, apesar de nesta modernidade todos tenhamos a ver com tudo, parece de que... (Cfr. o Sarkoshow)

De qualquer modo (1), recordo uma resposta que ouvi a uma candidata a a Miss Bélgica, penso (passou hoje num canal generalista). A pergunta foi àcerca do que ela faria se ganhase o título... -ao que ela, a rir, repondeu que procuraria ter uma relação (mais ou menos duradoura, presumo) com um futebolista famoso.

Recorda-me aquela máxima que não há homens ricos feios (ou quem feio ama, bonito lhe parece).

De qualquer (2), modo já estou a divagar. E havia muitas mais situações, passadas e recentes, para ilustar este assalto da beleza ao poder. Mas nos tempos que correm, e eu acho que têm o seu quê de especial, eles, e este em particular, são sinais duma atitude nova na política ocidental: em que o poder procura exibir que "dorme" com a beleza. Clinton marcava reuniões...

Se a moda pega por cá, alguém vai começar a esconder os santanetes (de vergonha, nem vale a pena fazer a hiperligação) e as socranetes (por falta de currículo musical, por exemplo) e a começar a exibir as novas conquistas da Moda Lisboa, agora que se estão a acabar as reuniões patrocinadas pela presidência portuguesa sa união europeia...

Entretanto, por detrás de tudo isto, os que fazem e fizeram política têm muito com que se preocupar, para nosso bem, continuo a acreditar, haja quem lhes dê um certo reconforto.

Porque gosto de tascas...

... e porque também penso assim...

(Vistos em Torres Vedras)

... e tenho receio de, um dia destes, só encontrar ET's na rua (a julgar pela quantidade que habita Bruxelas e todos os "cargos governamentais" -se eles decidem vir para a rua e não simplesmente à rua de quando em vez)...

Estou farto... -de ser alvo de (boas) receitas... -para ser Bom?

(Torres Vedras, algures)

Uma das preocupações que me acompanhou, e acompanha, ao longo dos tempos foi a de tentar encontrar receitas para os problemas/oportunidades com que a vida me e nos vai brindando a todos.

Devo confessar que durante alguns anos fugi dessa, primeira, atitude. Devo ao Movimento dos Focolares essa dimensão (bem) integrada numa determinada espiritualidade.

Contudo, em palcos de decisão e orientação, além da Providência temos de contar Connosco próprios. Vai daí, há que, efectivamente, estudar cenários, e sobretudo, planos de acção.

Tem isto a ver, ou não, na minha congeminação com esta autêntica overdose de tentativas de nos sacarem dinheiro (as ditas cujas receitas) em nome de boas intenções (ou Instituições, se quiserem...). Já não basta o nosso Estado fazer o que lhe compete, diga-se, agora, e nesta época, então, nada há à Venda que não seja para ajudar em X% (normalmente muito pouco) a Associação P, o Clube R, o Jantar H... (deve ser o leitmotiv de 80 a 90% das campanhas publicitárias, festas de televisão, jantares de confraternização, sorteios das mais variadas coisas, compras de tudo um pouco).

Até mete medo tanta oportunidade de sermos bons. Quase que ficamos com problemas de consciência, por não comprarmos o que não nos faz falta, porque assim não vamos ajudar quem dizem que precisa e que vão ajudar...

Um Conselho, e não levo nada: demos directamente a quem precisa... (até acho que nos fica mais barato (sim, chamem-me sovina) e, tenho a certeza, ajudamos mais, muito mais!

Mão d'obra, precisa-se!!! Mas de cores com barba!!!

(Caldas da Rainha, Algures)

Portugal no centro do mundo. Eis o que sinto todos os dias em relação a Lisboa. E não é só por causa da Presidência portuguesa e seus eventos. Ultimamente, passo muito tempo em viagens. E ouvir rádio tornou-se um hábito. De preferência as nacionais. Nunca gostei muito das locais. Mas como provinciano em Lisboa, desgasta-me a constante de informações (só) sobre a nossa capital.

É o trânsito, são as inaugurações, os espectáculos, as verdadeiras discussões "paroquiais"... -pelo menos nos métodos (Não gosto de ver comentários meus arrastados para o lixo e perceber que só os abonatários têm voz/escrita)!!!

E sempre com as perspectivas de quem vive na grande urbe, interessado, sobretudo, em preservar as amizades abonatárias... e cores de rosa (sem conotação política, mas tem outras), ou então, em viver em estado de sítio permanente, fazendo lembrar a tentativa de um certo "prometeu" (neste caso prometeia) da época contemporânea.

(Prometeu, na mitologia grega, roubou o fogo do céu e tornou-se o primeiro professor e benfeitor da humanidade, por isso Zeus castigou-o e acorrentou-o a uma rocha na montanha do Cáucaso. Nesse local, uma águia alimentava-se diariamente do seu fígado, que se renovava durante a noite.)

naTal nação k é a nossa...

(Rua Cidade de Tomar, Corroios)

... há jornalistas que perguntam se as pessoas sabem o que significa "fónix" em Português corrente... Isto para comentar a escolha dos CTT do nome para um novo operador móvel "virtual" (que convenhamos não é feliz... -por causa do português corrente...!!!);

... há ministro(s) dos negócios estrangeiros que ficaria feliz se o Mugabe não viesse... -quando é cúmplice do convite (faz lembrar aqueles noivos que rezam para que alguns dos convidados de seus pais, não apareçam no seu casamento)...

...há bispo(s?) que metem os dedos em algumas feridas... -atempadamente, oportunisticamente, ou "modernamente" falando?

Ando armado, salvo seja, em detective, parte III, e ainda, Sétimo selo... (Ou comer do que nos mata), parte III

(Av. Infante Dom Henrique, Lisboa)

Novo episódio duma saga que começa a ter a sua antiguidade. No fundo, ando a espiar-me a mim próprio, tentando ver até onde irei. Melhor, quando/onde pararei. As últimas observações (tipo meditações pessoais) levam-me a crer que esteja para breve. Razões!? -Não as sei. Como também desconheço as que justificam continuar. Tenho de admitir que este grafito deixou mais mossa que muitos avisos a dizer que ... mata!

Quanto à outra questão. A que motivou este "teaser": hoje foi dia de prestar declarações. Não importa onde nem quem. Não fui eu, posso acrescentar. Importa que se avançou um pouco mais na procura de desvelar um enredo, no mínimo, com direito a uma longa metragem. Ou, talvez, telenovela. Qualquer dia haverá mais... e menos, espero, do que motivou o início destas linhas.

Impulse é que O não é...

(Caldas da Rainha, Algures...)

Gosto de diversidade... Sobretudo de diversidade de opiniões! Na diversidade encontra-se a luz. Ou, nem por isso, às vezes a confusão. É também um óptimo meio de servir a toda a gente, sem servir ninguém. Mesmo assim arrisco a partilhar uma teoria da suspeição. Quando dois órgãos de comunicação social, que pertencem ao mesmo grupo empresarial, publicam, na mesma semana, opiniões divergentes sobre a mesma pessoa... isso é (impulse não é certamente) coincidência, ou uma "sã" convivência com dois "senhores" (Cfr. Expresso e Visão)!?

Não sei, sei que vale a pena atender a ESTE e a este, reflectindo um pouco mais com o que aí se expressa, concordando ou não, e alargar os horizontes do nosso mundo... às vezes demasiado pequeno. -Deveras paroquial!?

-Poemas, senhores!?

(Caldas da Rainha, Algures...)

Está a ser uma semana em cheio. Nem sei o que dizer. Partilho, não o que me vai na alma, mas o que me continua no sangue. Na expectativa, sempre, de ver quem faça mais e fale menos.

(-Papa;

-"Isenção";

-Reaccionários;

-Outras vozes;

-Tiros...;)

Pura poesia!?

Tratar das vocações...

(Rua da Mãe de Água, Lisboa)

Pode não ser novidade, mas para mim foi! Pela primeira vez reparei que o apresentador do telejornal da RTP (!), de seu nome José Alberto Carvalho, não tinha gravata: sinal de novos tempos, esquecimento, moda, camisa preta? -Não sei! Só sei que reparei e estranhei.

(E eu até não sou dos mais obtusos nessas matérias, acreditem que não!)

Por outro lado, durante um dia, num noticiário da RR deram-se alvíssaras à próxima semana, intitulada de Oração dos Seminários.

Fica-me mal, dizer alguma coisa mas... há coisas que me continuam a dar voltas no/ao estômago. A postura, a leitura, as afirmações, a cegueira, o provincianismo, e sobretudo a linguagem.

Deixo um exemplo (basta procurar outros) e uma convicção bem entranhada em mim:

-Quando será a Vocação bem tratada, em vez de andarmos a tratar das vocações!?

90 anos de hISTÓRIAs...

(Rua D. João I, Almada)

Afastado, que estou, do contacto regular com pequenos (ou grandes) grupos de discussão sobre os mais variados temas, tenho procurado esse espaço na diversificação de leituras que o mundo moderno nos/me oferece. Talvez, por isso, seja um leitor assíduo de blogues e afins, tentando, de vez em quando, as minhas postas de pescada. E, à medida que o tempo passa e fico deslumbrado com a diversidade de opiniões da natureza humana, vou, também, ficando um tanto ou quanto confuso determinadas com cegueiras...

Mas é bom ler e reflectir. Deixo umas ideias:

1-Ser comunista hoje;

2-Deus e a ciência;

3-Revolução russa;

4-Idem;

5- Outra revolução russa!

Em véspera de todos os Santos, expulsemos as modernices anémicas...

(Rua da Beneficiência, Lisboa)

... do que eu me fui lembrar em véspera de Todos os Santos. Aos quais, e na falta de melhor grafito, evoco com a pequena imagem, recordando os que existem dentro de cada um de nós (mesmo não tendo asas é a esses que esse dia invoca a pôr mãos à obra).

Sim, e parafraseando o Saramago: MESMO QUE ME DÊ DECEPÇÕES O CRISTIANISMO É UMA CONVICÇÃO (sem espinhas)!

(Esta frase para uma certa esquerda deve ser uma libertação sem mais memória, espero é que essa mesma esquerda consiga o mesmo grau de paciência (se chegar ao respeito, ainda melhor!) com uma certa Igreja)!

Voltando à recordação da véspera, acicatada (uau!) pela provocação constante de máscaras, vassouras e abóboras com que a época decidiu nos inculturar: vulgo dia das Bruxas (Halloween): desembarquei aqui, nesta esfíngica profecia:

(Praça Baden Powell, Almada)

...peço desculpa a todos os tipos (e imaginários) vegas (2Xdesculpa Marta), vulgo vegetarianos, mas cá para mim é tudo do mesmo. E, talvez, por isso espero ir ao Bolinho... -essa fabulosa tradição da nossa terra, onde no meio de bolos, castanhas, chouriças, água-pé (que este ano deve ser fraquita) celebramos centenas de anos de paz com a nossa cultura e história. Sem modernices anémicas!!!

Sétimo selo... (Ou comer do que nos mata), parte II - e ainda- Ando armado, salvo seja, em detective, parte II

Ou outra coisa qualquer... -Uma festa também não é má ideia!!!

(Grafito: Av. António José de Almeida)

Sétimo selo... (Ou comer do que nos mata)

Mas agora a RTP (na 1 e na 2, nos noticiários das 20 e 22h respectivamente) faz publicidade às novas edições do seus jornalistas? José Rodrigues dos Santos andas a negociar alguma saída airosa depois do que disseste?
No mínimo estranho... -Muito estranho!!!

(O grafito: Rua Nova de São Francisco)

Ando armado, salvo seja, em detective...

... e mais não posso dizer! Ou então poderia chamar a este post, A queda dos Mitos, até porque ontem a selecção ganhou com um golo de um preto, a passe de um cigano, e outro golo de um madeirense (este mais ou menos branco)... e com um ex-brasileiro (Deco) a fazer um jogo razoável.

-Não me levem a mal, não sou racista longe disso... Mas alguns destes pertencem a grupos humanos que socialmente muitas vezes são associados a um certo mundo do "desenrasque"... e eu tenho a impressão que ultimamente fui enganado, bem à portuguesa... -Qualquer dia explico. Está em segredo de justiça...

(O grafito, como não podia deixar de ser: Rua Nova de São Francisco)

Ele há coisas que é melhor nem ouvir, quanto mais ler (repetidas)...

...digo isto porque as

ideias

expressas não são novas, já as tínhamos lido numa entrevista a outro jornal, penso (não consegui encontar o link)... e há mais (ou mais ou menos) de um ano!!!

Voltar a afirmá-lo é uma amostra clara de uma certa conviccção intelectual...-NA ASNEIRA!!!

E não venham cá dizer que foi o jornalista, ou o formato de entrevista, ou outra coisa qualquer... -é, acima de tudo, falta de tacto...

O grafito, esqueci-me da rua onde o tirei... (sorry)

De deus... -e outras deambulações

Reconheço que ao não gostar, normalmente, do que ela escreve me fez, ao longo do tempo, não gostar dela. Mas a verdade é que a não conheço pessoalmente, apesar de vez em quando deixar pequenas "ferroadas" nos blogues por onde a encontro a escrever. Mas ontem gostei, especialmente, dum texto... Não é nenhum tratado de teodiceia, mas é uma pequena introdução a uma questão com a qual, afinal, a nossa sociedade (e os seus opinion, ou quase, makers) se vai confrontando.

O deus em que acredito, tantas vezes o acho estranho ao deus que outros dizem acreditar, apesar de aparentemente professarmos a mesma fé. Por vezes, duvido se o deus a quem celebramos se aproxima desse Deus a quem dizemos acreditar...

Talvez por isso lhe deva agradecer, à Fernanda Câncio, e ao seu belo texto que, entre outras coisas, me fez receber simpaticamente umas testemunhas de Jeová que hoje quiseram entrar cá no prédio, e a olhar com "simpatia" para mais dois ou três pares delas que andavam numa azáfama cá na rua durante esta tarde...

Não compartilho, minimamente, o deus deles, mas acredito que o meu deus, também os acolhe como nosso DEUS...

Uma vez mais reconheço que DEUS nos inspira dos mais diversos modos, e como Ele se nos revela, até, através de quem não o deseja revelar!!!

E encontrá-Lo, continua a dar muito trabalho: é um trabalho de "des-ventração", de mudança. E longe de ser uma auto-destruição, também é uma auto-construção "trans-cendente"...

(O grafito: Rua Nova de São Francisco)

Outras escravidões... -disfarçadas de liberdade

...tem a isto a ver com o dia de hoje e com o que se passou, ou vai passando, e eu nem me considero demasiado radical (e juro que ainda não dei uma vista de olhos pela blogosfera e pelas suas sensibilidades sempre muito excêntricas)... -Mas é no mínimo estranho que a inauguração da Igreja da Santíssima Trindade em Fátima não tenha sido notícia de abertura, ou quase, nos vários noticiários nacionais. Eu sei que deu em directo, na TV2 e na TVI e que a Procissão das velas está a dar na RTP1... Mas que acontecimento dado em directo nas televisões, não tem honras de abertura dos notíciários...
E depois, aquela tentativa dos jornalistas de ter mais do que uma "simples" opinião do Presidente da República, é por si só reveladora de muita coisa...
Vivemos numa época gira, muito gira, onde a arte presente na Nova Igreja e as multidões que aí chegarão (porque da vivência da fé é melhor nem falar) causam muitos arrepios, mas a verdade é que o espaço vai ter muito mais utilidade do que outros (dos quais não duvido da utilidade) que custaram bem mais...
Vivemos, de facto, numa época de escravos, dependentes não já de um ópio, mas de uma atitude inócua e fruto duma rectidão cega que por não servir ninguém, a ninguém deixa contente, parece-me...
(O Grafito: Rua da Mãe de Água, ali memso junto a uma clínica, muito divulgada/anunciada nos meios de comunicação social pelo "bem que faz/fez" a umas "futuras" crianças que o não serão... Coisas dos Arcos da Velha)

Das relatividades e outras coisas...

Se há maneira de terminar uma discussão é com o famoso "é relativo" ou, então, com o "é a tua opinião"... Vem a isto a propósito da relatividade com que algumas pessoas nos brindam com as suas tomadas de posições, ditas "sérias".Ou seja. Nos meus três anos de Lisboa, já percebi que Lisboa é uma cidade pequena, muito pequena.

E que aqueles que num dia, em sua cátedra, nos ditam os mais refinados saberes sobre a vida humana e outras "crenças", facilmente se encontram, numa mesa ao lado durante uma qualquer hora de almoço. E é giro ouvi-los, meio confidentes, partilhar com os colegas habituais de trabalho ou destes rituais, outras ideias, tão distintas das que os faziam uns seres de "excepção". E nós ouvimos, sem precisar de nos escondermos, disfarçados pelo passar da memória e na ausência da sala de aula...

E é por aí, e acrescento que são mais as vezes desta situação do que os dedos com que escrevo, que vou continuando na minha humilde procura. Cada vez mais alertado para as pessoas demasiado certas, os que esventram a realidade ou que tentam antecipar o futuro. Sim o coração, a vida, os filhos, a religião, o trabalho inspiram-nos desvarios existenciais...

É que de facto a vida não está escrita, vamo-la escrevendo. À nossa maneira, melhor ou pior. Não importa. Importa, parece-me, com mais hulmildade. Afinal somos feitos do "mesmo "barro". E esso é o nosso enigma essencial...

(Dedico este post a alguns "doutores" que trabalham no Instituto de Medicina Legal em Lisboa - as suas horas de almoço têm-me ensinado muito, ou não...)

(O grafito: Rua Nova de São Francisco, continuo a inspirar-me por lá)

Mandei uma sugestão ao Sr. Presidente da Câmara...

"Ao cuidado do Sr. Presidente

Dr. António Costa

Projecto PaLxInho

Só para deixar uma pequena sugestão! Não sou natural de Lisboa, mas vivo cá e por cá voto. E se há coisa que me tira do sério é a displicência com que os donos de animais de estimação, nomeadamente cães, os põem a defecar à porta dos vizinhos... e assim sucessivamente, fazendo com que todos tenham "merda à porta"...Há aqui um problema grave de cidadania! Contudo deixo uma pequena ideia, que não resolvendo o problema, pode ajudar a que alguns contribuam para que os passeios tenham um andar diferente:

A saber: colocar em vários pontos estratégicos, e em ruas onde este problema é notório, uma pá do lixo ao serviço do cidadão que assim diante do problema o poderia apanhar e colocar num recipiente para o lixo...

..daí a Pá +Lx + Inho (uma pá para o lixo de Lisboa que sendo pequeno se vai tornando demasiado abundante).

A ideia pode parecer disparatada, mas implicaria um investimento não muito grande e uns efeitos enormes..."

Peço desculpa aos meus amigos PA e Zé Henrique por usar o nome de outro (quase) nosso projecto d'então neste agora: mas parece-me que cai que nem uma luva... Nem que fosse para reduzir a dita cuja só em 21%...

O grafito é da Rua dos Ataídes (já referida)

Aquela espécie de ventoinha...

...recorda-me ou, se quiserem, inspira-me muitas coisas. Aliás, a imagem toda... O espanto perante a vida que nos vai surpreendendo dia após dia.

Tenho estado parado aqui. Mas tenho feito muitos quilómetros, mais quilómetros ... O Verão foi época de descanso mas também de muitas mudanças. Passei a ser um pouco mais normal: uma só actividade profissional e, em consequência, comecei a ter fins de semana.

(Adeus Taipas: não deixas saudades! Foi de todos os trabalhos que já tive, e nos últimos três anos, por razões específicas, foram vários, aquele que menos dei de mim mas também onde menos "recebi": bendita função pública que tanta segurança profissional dá, mas que tanto apaga a identidade de cada um: i see dead people!!!).

O que é bom (voltando aos fins de semana), aliás, muito bom. Este primeiro já deu para ir até ao Olga Cadaval assistir/participar a um Concerto para bebés. Aconselho e recomendo. Mais do que a amizade que me liga ao mentor e alguns executores do projecto, a qualidade e a oportunidade, sobretudo, para quem tem miúdos pequenos!!!

O Grafito: Calçada Nova de São Francisco, já referida!

Das sombras que nos precedem...

Admito que a imagem não é um verdadeiro "grafito", (Rua Mãe de Água meio da escadaria), mas hoje, no meio de deambulações várias, lá tive que parar num daqueles típicos e inúmeros armazéns chineses para que o povo feminino pudesse dar aso às novas malas por baixo preço...

E assim foi! Mas, confesso, fiquei a olhar de lado para aquelas ditas cujas "de várias cores e feitios e sempre muito baratas e que fazem o mesmo que as de loja de marca" que me, quase, encheram o carro, pensando, nas mãos/pessoas que por ali tinham estado (SOMBRAS fugidias), a tão baixo preço.

No fundo, todos somos uns exploradores. E fiquei triste, também comigo!

Estou quase regressado...

... ao mundo do trabalho, depois de uns dias (espero que merecidos) de lazer, ócio e muito mais, sobretudo de encontros e re-encontros, com as pessoas, umas próximas outras nem tanto. Mas todas próximas, (espero uma vez mais) evangelicamente falando.

E é deste falar que gostaria de deixar um pequeno apontamento. Tive a oportunidade de vaguear um pouco por todo o país, conviver com ricos e pobres, com elites e nem por isso, cidadãos comuns e outros "extra-ordinários" (duplamente falando).

E inquieta-me uma certa falta de respeito, arrogância mesmo, com que por vezes nos mimoseamos uns aos outros: do restaurante ao espaço na praia, da estrada à esplanada, da igreja ao adro;

-parece que há gente que continua a julgar-se dona e senhora de sim mesmo (e de outros), esquecendo que outros com menos oportunidades, ou sorte na vida não chegaram "tão longe" mas devem continuar a receber o nosso respeito sagrado de irmãos (porque entre muito mais, nos servem uma refeição, partilham um espaço que é de todos, caminham na mesma direcção, esperam um copo como nós, celebram a fé ou fazem festa e conversa)!!!

Isto a propósito de nada e ao mesmo tempo de tanca coisa...

O grafito é da Rua dos Ataídes, em pleno bairro alto

Vou-me de férias...-com um, ou muitos, propósito(s)!!!

(Deixo uma tradução muito livre:)

QUE O MEDO DA FESTA (alegria) NÃO

NOS FAÇA BAIXAR A BANDEIRA

DA IMAGINAÇÃO...

Vou-me com os meus, por essa estrada fora, à procura de uma festa cada vez maior!

Até finais de Agosto!!!

Sugestão aceite do comentário:

Proponho esta tradução:"Que o medo da loucura, não nos faça amainar (ou abrandar) a bandeira da imaginação." (Tiago Mota Saraiva:http://rb02.blogspot.com/)

Toca a todos e todos os dias!

A vida tem-me sorrido, nestes dias, com a presença, mais próxima de alguns amigos de sempre.

À pouco sorriu-me de novo! Ao jantar e depois. Escrevo pelo depois, em que à imensidade de palavras únicas e inspiradas da poesia apresentei a simplicidade de quem vive o dia a dia com a consciência dos mortais. Digamos que foi o encontro entre o Infinito e o finito que nos toca a todos e todos os dias. Sentimo-nos ambos, sinceramente, bem. Acho que consegui acolher a grandeza dele e ele foi capaz abraçar a minha pequenez. E ambos crescemos, ou continuámos...

O grafito: Rua dos Sapateiros, já referida.

Jantar d'amigo...

...foi ontem o dia (ou a noite), cá por casa, de receber um, já, velho amigo de infância e da vida fora.

Como sempre a passagem pelas vidas de outros e nossa. E a certeza que perdura: o quão diferente continua a ser em nós a vida, inspirada pela formação de então e pela postura do agora.

Agradecidos a todos aqueles que mesmo não fazendo o melhor, acreditamos terem dado o seu melhor por nós. E que nos permite ser tão diferentes do que vemos e sentimos por aí...


O grafito: Calçada Nova de São Francisco

À cão...

Comecemos pelo grafito: Travessa da Trindade.

Depois: coisas várias.

Eleições: pela primeira vez não votei... -Não consegui arranjar motivação maior para ficar e ir do que a inércia e o desejo de sair em fim de semana...

Pelo resultado: ainda estou menos arrependido. Só falta mesmo, agora, umas coligações, pontuais ou não, entre o vencedor e Carmona para me consolar da minha ausência... (atenção que se fosse votar, votaria Carmona)

Por último: o cão do grafito...-diz-me muito de Lisboa. Já o escrevi atrás. Repito de outro jeito. Acho que os políticos estão para Lisboa como os cães para os seus donos. Todos querem ter/apoiar um, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde seja fazer merda em qualquer sítio... E é esta (in)consciência social que me bloqueia!!!

Talvez por tudo isto continuo com um especial carinho por um senhor de seu nome Diógenes...

Porque é Verão...

e é bom andar nas ruas. Por variadíssimas razões... -Deixo mais uma, um bom gelado (ainda não encontrei nenhum grafito com uma cervejita...).

O grafito é da Praça do Rio (logo no início da Av. Almirante Reis)

Continuo a achar que tem tudo a ver...

... com o artigo em questão!

Os grafitos são de vários pontos da cidade... e na cidade vai-se percebendo a dificuldade e o drama (aparentemente maiores que o dom de um filho) de algumas/muitas famílias...

(são contas, é espaço, são horários, é disponibilidade, é rede familar)

E não deixa de ser estranho (ou não) um governo que tanto quis apostar na liberdade da "mulher", estar a esquecer a liberdade de um país inteiro: sim, dia a dia, vamos ficando reféns do nosso envelhecimento enquanto pessoas/povo/sociedade.

Incentivos, apoios, estruturas???

Mais umas clínicas!!!

Mais discussão: http://www.vidadom.blogspot.com/ (Bom trabalho continuado Liliana!!!)

Apeteceu-me...-após o debate televisivo com os 12 candidatos...

... postar aqui este grafito. Por dupla razão:

-o que é que alguns candidatos lá estão a fazer (acredito na democracia, mas há limites: Gonçalo da Câmara Pereira, quem te disse que era para falar e não cantar? - Canta homem! O Outro, é melhor nem falar que o homeme ainda me lança os cabeças rapadas...)?

-Será desta que a cidade aproveita a oportunidade para se levantar do sono? (Haverá alguma qualidade nos vereadores, haja consensos e esqueçam-se as hipocrisias políticas...)!

Se calhar devia ir votar!!!

O Grafito: Praça da Figueira!

Quando a moda pegar, já será démodée... - penso eu!

Encontrei um amigo (ou uns) na net... mas ele ainda me não encontrou!!! E gostei do que li: -Ele está igualzinho ao tempo em que partilhávamos os mesmos bancos do Instituto Superior de Teologia. A vida tem a sua graça e, fe facto, cada um de nós, não é mais do que aquilo que já era: nas nossas derrotas e vitórias de cada dia, vamos escrevendo páginas novas à história: uma vezes exigindo que esta seja mais célere, outras resmungando (de dentro ou de fora) para que seja, essencialmente, diferente...

Resta gritar: há modas que ainda o não são, e é pena; ou seja, não podiam poder esperar!!!

A acabar: um abraço ao Pedro e ao Carlos e, se não estiver enganado, ao Jorge!!!

O grafito é da Rua Marechal Pessanha (junta ao Convento do Carmo)...

Há coisas que me põem assim...

... como, por exemplo, as próximas eleições em Lisboa. Será a primeira vez que não exercerei o meu direito de voto!? Ainda não sei. Mas é daqueles casos em que, a chamada hipocrisia política, que reconheço necessária por vezes (sem qualquer tipo de maquiavelismo), está a ultrapassar todos os limites... (autêntica tese da justiça na política e da política na justiça).

E no meio de 12 candidatos, ainda não encontrei um que fale fora de um determinado pedestal que... -não existe! Lisboa está a deixar de ser um problema para ser um Mistério (ou um problema ainda maior) (Cfr. Martin Buber)...

O grafito: Av. de Berna (já referida)!

Outros há que o fazem...

Nem mais: Rua dos Sapateiros, ali na Baixa.

E cá por casa, no fim de semana, foi tempo de algum trabalho e algum lazer: alinhámos na carneirada e lá fomos ao Museu Berardo. E ainda bem. Mesmo não percebendo quase nada do assunto, é sempre bom deixarmos-nos espantar pela arte: pareceu-me não sermos os únicos neste estado, mas também é assim que se cresce: andando.

Outros há que, por vezes, preferem andar para trás (aqui refiro-me ao jornalista)... ou por má fé (é sempre fácil arranjar "argumentos" para dizer mal da Igreja"... e nesta questão das mais valias (aqui ao ex-padre), antes, há que provar que se o é...) ou mesmo "ignorância" (outra vez ao jornalista) jornalísticas: -será que o senhor em questão não pode trabalhar...em actividades menos "nobres"? Outros há que o fazem...

Segue a "reclamação" para o respectivo jornal!!!

sem querer faltar à modéstia...

... sou um daqueles sortudos que por onde tem passado tem deixado rasto. Penso que o posso escrever, sem faltar à modéstia.

Aqui deixo o desafio a todos os que por aqui passarem: tentem fazer o mesmo!!!

Os jantares cá de casa, e o mundo WWW têm-no/me revelado:

Obrigado amigos!!!!

(O grafito é da Av. de Berna)

Porque há Pessoas que não se esquecem...

...e nos motivam o orgulho de sermos o que somos, e o que já fomos, e o que ainda poderemos ser...

Começo assim, por me penitenciar, por não ter podido estar presente, no último sábado, na apresentação de mais um livro do Paulo (ou da Eva, se quiserem (tb. acabo de receber a notícia que tenho mais uma sobrinha neta, Eva de seu nome...))!

O grafito: Rua do Século, logo no início...

3 casos, sem relação nenhuma... -ou terão!?

Encontrei-o na Travessa da Conceição da Glória (já referida)... mas este "Yo" assaltou-me hoje ao longo do dia:

-de manhã, quase que fui atingido por algo que saiu da boca dum camionista que se cruzou comigo em plena estrada...ainda bem que levava (eu) a janela fechada!!!

-à tarde, notícias na Rádio... Ministra da Educação e respectivos resultados das provas de aferição... Continuo concencido que a questão não passa, só, por mais programas/planos de acção nacionais: há muito que falta nos locais, a Educação!

-à noite, após o café da praxe, lá estava uma senhora vizinha a passear os seus cães, pondo-os a c*g*r (*=a) à porta de outros vizinhos (isto em Lisboa é o "prato da noite")... -moral da história, toda a gente tem merda à frente da porta!!!

3 casos, sem relação nenhuma... -ou terão!?

35 e muita ternura (antes dos 40)!!!

Parece que a frase é de Che Gevara de quem, reconheço, não sei o suficiente para poder dizer se admiro ou não (as acções e palavras do homem não chegam para dizer o Homem) inteiramente... Mas, hoje, faço 35 anos e devo deizer que nesta frase muito há que me resume neste momento.

Não percamos a ternura na luta por aquilo em que, realmente, acreditamos!!!

O grafito é da Av. António António José de Almeida, nas paredes do Técnico...

de Santo (e de outros) António muito pouco...

Sou o primeiro a reconhecer que a imagem é a-crónica -ou deveria dizer dis-crónica?

Mas começa a ter algo de intemporal...

-Tudo isto a propósito do dia, mais da noite anterior, dita de Santo António. E reconheço que o vi, (uma imagem sua!), ontem à noite ali mesmo junto à Igreja que lhe é dedicada (erigida nas ruínas de sua casa paterna)... mas em pouco o reconheci no profano da festa envolvente. Será esta um bem para a Humanidade!?

Mas tanto outro bem que não se vê, e acho que é pena...

O grafito: Rua dos Condes (essa mesma do Hard Rock Cafe)!

De cavalo...para...MULA!!!

Acabado o tempo em que andávamos a cavalo... transformamo-nos em autênticas mulas. Sem mais...

Aconselho: vamos tugir e se for preciso blasfemar...!!!

A imagem: Rua da Alegria...junto à Praça da Alegria e do Parque Mayer...

Cidade (des)alojada...

Com 12 candidatos à Câmara de Lisboa, se houvesse um que resolvesse (o que não é o mesmo que "prometesse") este problema bem descrito no grafito...-teria o meu voto!!!

O grafito, esse, ali mesmo junto ao Jardim do Torel (que bem vale a pena visitar...).

Madeleine e não só...

Continuando na Travessa da Conceição da Glória...

-Recordei-me da Madeleine e do esforço "profissional" dos pais por encontrá-la (resta-me desejar que haja Glária nessa procura...):

tão diferente das peixeiradas a que nos vão habituando as nossas manifestações de massas e de pessoas...

Em memória (in memoriam) da gente decente...

...num dia em que, não sei porque razão, me apetece fazê-lo.

Em anos passados, habituei-me a desculpar e a amar muita gente sacana mas, tenho de o dizer, este mundo também está cheio de gentinha (autênticos terroristas e bem disfarçados -aqui peço desculpa por associar o turbante (da imagem) a terrorista, até porque aqueles que me inspiram este desabafo não o usam...) em que é dificil encontrar algo de bom... ou pelo menos bem se esforça por o esconder (qual luzinha, qual carapuça)!!!



Digamos que o parágrafo anterior é um pequeno desabafo (antes da flexisegurança comece a concretizar-se...)



Já agora, a imagem é da, já referida, Travessa da Conceição da Glória...

Nem OTA, nem desOta!!!!

Confesso que não pude, melhor, nem sequer quis, ver o Prós e Contras de ontem na RTP1... de qualquer modo, à medida que as discussões (mais berros) sobre o assunto (OTA, diga-se) vão decorrendo... mais me parece que o desfecho só se encontrará em jeito parecido ao inspirado/demonstrado acima (encontrado na Calçada da Mãe d'Água)!!!