terça-feira, 11 de março de 2008

heroi(cidades)

(Baixa de Lisboa, algures numa rua...)



Este fim de semana apareceram-me* cá em casa com o grafito em questão, não sabendo que eu já o tinha guardado para outros dias. Mas gostei do gesto, do interesse, da cumplicidade recordada e, sobretudo, do dia! Como este, por exemplo: acabadinho de ouvir na rádio que a Ciência em Portugal precisa de heróis (logo concordei, não cientificamente, mas como opostamente costumam dizer... mais do que de mártires...). Mas não destes, de outra estirpe, de preferência, sem acomodações e/ou aburguesamentos!!!
Talvez por isso, já cá faltava, tanto goste/admire o personagem em retrato no grafito. Sem meias medidas, é um poço de "intuição/ões" e "atitude" de entrega, não sei se às pessoas, também, sobretudo, aos anti-esquemas, aos contra-sistemas, ao seu próprio ego mas, reconheçamos, na fidelidade ao (seu) melhor!

2 comentários:

Gema disse...

O House no meu telemóvel estava mais amarelo...era de noite! Gostei muito de ver o post com tanta brevidade, Abílio! E gostei das palavrinhas meigas :) Também adorámos todas a tarde de domingo! E sim, concordo inteiramente contigo: venham de lá esses heróis! Esta semana mais do que nunca, precisava que as pessoas que me rodeiam fossem um bocadinho mais fantásticas, mais heróicas. As pessoas de verdade, aquelas cinzentas que são a maioria do dia-a-dia, deixam-me tão infeliz...

Alx disse...

pois é (ehehehehe), mas além de não o serem, possivelmente nem lhes passa pela cabeça como é que o poderiam ser. há gente que se habitua ao cinzento, convencida que é mensageiro do arco-iris. mas não é. até onde a (nossa) resistência?