terça-feira, 5 de julho de 2011

"Alavancas" da Esperança...



Devo pertencer à classe daqueles que tendo um ego desmedido, raramente se aceitam como alienados da realidade e, sobretudo, da visão crítica, oportuna e clarividente que têm da mesma. Talvez por isso, fui-me habituando à distância das ribaltas do antigamente mas a conviver assiduamente com algumas Real-idades e as minhas leituras das mesmas.
Certo é que naturezas não se alteram (Quod natura non dat, Salmantica non praestat, mas ao contrário, já agora) e a minha, para purificação pessoal, também, tem-me trazido entre as mais variadas experiências a confirmação de que se não estive lá, andei lá bem por perto...
Sirvo-me estas palavras, inspirado nas do Herman (quem diria!?), em plena noite de ontem num dos jornais da RTPN. Entre alguns nomes que chamava a Paulo Portas (velho rato, com piada, diga-se) também classificou (positivamente falando) Passos Coelho de jovem e utópico...
E sirvo-me estas palavras porque se no Herman elas foram partilhadas como alavancas para a esperança, não consigo deixar de desejar que as mesmas classificações, com mais ou menos ratos velhos, se pudessem referenciar a outros meios e, sobretudo, pessoas. E temo nem sempre (modo simpático de dizer raramente, ou quase nunca, ou mesmo nunca) acontecer. O que não impede o "churrilho de rocoquices" habituais, mas em "linguagem nova e acessível" sem qualquer, parece-me, juventude ou utopia, para não falar nas mudanças de conteúdo...
Talvez por isso me sirva estas palavras, desejando-as reciclar para poder encontrar, finalmente, o que verdadeiramente interessa... 

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