sexta-feira, 17 de julho de 2009

Esse admirável mundo do juizinho...

(Porto)

Acreditem-me que não é fácil deixar alguém na psiquiatria de um Hospital (para não falar do(s) esquema(s) necessário(s) para lá chegar). Muito menos um familiar. Muito menos por uma doença que não se faz por ter. Acontece. E ao acontecer desgraça. E, ao desgraçar, acontece ainda mais. Como se não fosse possível parar...

8 comentários:

Elsa Gonçalves Francisco disse...

situações limite que nos confrontam com a fragilidade da Vida em geral e da de cada um em particular...

ter consciência que cada um de nós pode passar para o outro lado num instante (num qualquer especial instante) dando-nos a incapacidade de desligar a ficha de um mundo que vivemos (des)real dá-nos uma responsabilidade redobrada (mas que não seja pesada) nas escolhas a fazer em cada momento.



É difícil deixar alguém querido num lugar que sabemos não fazer parte do seu, mais ou menos consciente, projecto de vida.

É difícil ver alguém querido abandonar a vida... abandonando-se de SI!

Mas muitas vezes o Melhor a fazer é o que mais nos Custa. Força!

Aprendiz de Viajante... disse...

Seguidor a partir de hoje!!!

Um abraço

rasgos de ser disse...

Desconheço os factos biográficos que suscitam este post, mas acordam em mim uma perda irreparável. A de um pai que desligou há quase um ano. Um pai a quem aconteceu essa doença silenciosa... um pai que não tivemos oportunidade de ajudar...
Resta-nos a certeza de que não fomos culpados nem ele o foi. Todos fomos vítimas...
Força para o caminho da lenta reconstrução. Se puder ser útil, nem que seja para em silêncio acolher silêncio, faz sinal.
Um abraço

Anónimo disse...

Boas amigo!
Passei por esta rua, e reparei que tinhas um blog; fico contente de podermos trocar um copo de conversa nesta tasca. Um abraço ...

Anónimo disse...

http://meudiaenoite.blogspot.com/

Ditonysius disse...

Não me entendo muito bem com esta rua, mas aqui vai uma nova tentativa...

Rafa disse...

Estou vivo e de volta às visitas!

e que bom que é visitar alguns espaços, mesmo quando deixam antever alguma trsiteza nas pessoas...

um abraço

Faby disse...

É triste ver as pessoas de quem gostamos fugir, involuntariamente, da vida. Mas certamente dói mais a quem aceita partilhar essa fuga, do que àquele que foge. Para esse, a nossa presença viva e um abraço demorado preenchem mais nesse momento do que em qualquer outro.