sexta-feira, 17 de julho de 2009

Esse admirável mundo do juizinho...

(Porto)

Acreditem-me que não é fácil deixar alguém na psiquiatria de um Hospital (para não falar do(s) esquema(s) necessário(s) para lá chegar). Muito menos um familiar. Muito menos por uma doença que não se faz por ter. Acontece. E ao acontecer desgraça. E, ao desgraçar, acontece ainda mais. Como se não fosse possível parar...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Nome de código "Ti Taió..."


Por várias vezes me tem acontecido: ter de apagar o contacto da lista de telemóvel. E isso porque a pessoa em questão faleceu. Desta vez assim não aconteceu. Mas foi mais um amigo que, efectivamente, partiu. Para a eternidade. Ele que contava 99 anos. Aqui fica para a memória do homem que há alguns anos me contava histórias fantásticas e me fazia reconhecer nele um génio... que vivera em Portugal. Entretanto alguém me dizia, "os teus amigos eram diferentes". E o Taió um deles, reconheço eu! Ali para os lados dos Pousos!
Entretanto e no mesmo dia ouvi mais uma daquelas experiências partilhadas após actividade lúdica: aqui sentimos-nos uma família em que todos estão dispostos a ajudar. E quero continuar a acreditar que Instituições há que hão-de re-re-re-re-aprender isso. Espero-o. Também, para que tenha menos mártires e um pouco mais de heróis. Dos bons.
E os cromos, Meu Deus, os cromos!?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pirites e (quase) PIRETES... de Aljustrel

(Rua de Miguel Bombarda, Porto)
Sou um adepto da lisura. Também na política. Mas também sou um ouvinte, espectador e leitor mais ou menos atento. E, senhores políticos, quase que comecei a admirar o ministro Manuel Pinho. Porque, em bom português, há gestos que falam. E, na nossa Assembleia, há gestos, próximos dos que o ministro fez, que fazem falta e dizem tudo. Tendo ou não razão, a verdade é que não há paciência para este pseudo-sofrer COM a classe trabalhadora.
E mais, sem os respectivos gestos de hoje, tenho ouvido coisas bem mais graves. Desde a falta de carácter (crápula), ao faltar à verdade (mentiroso), até desconhecer a realidade (ignorante)... -assim só para começar (Cfr. sobretudo as discussões entre o Louça e a Luisa Apolónia com o Primeiro Ministro: fechem as crianças primeiro, ou vejam só depois de elas estrem a dormir). Mas isso é na palvra falada, e essa em política, pelos vistos, vale pouco.
Areia para os nossos olhos. Cuspam que a gente vai deixando.